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domingo, 7 de abril de 2013

Marco do Morro do Navio enterrado nas dunas de Pium

Tentaram levar o marco do Morro Navio na manhã de ontem, 6.

Foto: Luiz G. Cortez
O marco de concreto do antigo Serviço Geral Heliográfico do Exército, chantado no topo do Morro do Navio, nas dunas de Pium, Parnamirim/RN, foi alvo de tentativa de retirada do local onde se encontrava desde 1942/43.
Na manhã de ontem, foi constatado que o marco do Exército brasileiro foi violentamente arrastado por cerca de seis metros do local do morro que estava com posição invertida, isto é, a parte do baldrame estava para cima, conforme vídeos feitos em agosto/setembro de 2012 e que podem ser vistos no Youtube.
O marco de concreto pesa mais de 500 quilos, aproximadamente, mas foi danificado por cabo de aço e instrumentos cortantes, haja vista que foram achados diversos pedras pequenas, em consequência das pancadas desferidas do "obelisco". O marco tem baldrame com 40 centímetros de altura e base  tem medidas de 90 cms. por 70 cms.
O "buraco" da estrutura em que era colocado o heliógrafo tem 12cms. de diâmetro e o marco 1,15 centímetros de altura 47 centímetros de largura. Na face da posição em que foi encontrada hoje, domingo, 7, tinha inscrições 1942 (parte superior), S.G.H.E. e 1943 (parte inferior). Mas a posição de hoje não era a de ontem.
Na manhã de ontem, segundo informações, uma turma de curiosos foram levados ao local por pessoas da Fundação Rampa de Natal, que chegaram ao Morro do Navio através de carros tipo "troler". Foram vistos Augusto Maranhão, presidente da Fundação Rampa, o professor Werner Barros Spencer (que seria o autor de Estudo de Impacto Ambiental no qual informa que a área é estéril arqueológica e historicamente, sem nenhum marco histórico, etc), um guia e Leonardo Dantas, assessor de imprensa.
Gustavo Maranhão, no seu twitter, informou ontem que tinha participado de uma expedição na manhã de sábado e que fará outra no próximo sábado à praia de Touros. Maranhão informou ainda, no twitter, que consultará o Exército Brasileiro o que pode fazer com o marco do Morro do Navio: deixar lá ou levar. Maranhão é conhecido como colecionador. [por Luiz Gonzaga Cortez em Natal em Pauta]


 
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4 comentários:

  1. Analisando melhor, creio que a expedição da Fundação Rampa e o trilheiros da "Rapaziada Potiguar" estiveram no local e mexeram no pesado marco para examinarem a sua origem e as inscrições em um lado do objeto de 1.15 cms de altura, que pertenceu ao Serviço Geral de Heliografia do Exército, no período da II Guerra. Para tirar o marco do Morro do Navio será necessário um possante trator, pois o acesso é por trilha nas dunas. O acesso é fácil a pé e com motocicletas. Marco é histórico e pesa mais de 500 quilos.

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    Respostas
    1. Este marco ha mais de 10 anos ja esta no chao
      Jose da Lenha Lins

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  2. Não seria Serviço Geográfico e Histórico do Exército?

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  3. É preciso esclarecer isso.
    Todos os envolvidos com a descoberta desse marco estão interessados em sua preservação e com a sua identificação.
    A peça estava enterrada e foi desenterrada há pouco tempo, porque uma pontinha da mesma estava exposta, o que aguçou a curiosidade sobre o que seria aquela peça de concreto ali no meio do nada.
    Com o conhecimento da existência da mesma, fomos ao local junto com a Fundação Rampa, e para verificação de inscrições em todos os lados, viramos o marco com auxílio de corda e de pá, escavando embaixo da peça, a qual, pela gravidade, virou. Sem dano algum a peça.
    De acordo com relatos de pessoas que visitam o morro há décadas, o marco tombou do pico do morro muitos anos antes do pessoal começar a fazer trilhas no local. Também foi relatado por pessoas que frequentam o morro há muitos anos, que no pico do morro havia duas maniilhas de concreto, com as aberturas voltadas para o céu. Essas manilhas não estão mais lá, encontramos apenas um pedaço de uma delas alguns metros abaixo.
    É importante que acusações levianas não sejam feitas, principalmente porque é do interesse de todos, inclusive dos jipeiros, a preservação do ambiente e da História do nosso Estado. Não se pode passar para a população a falsa informação de que jipeiros são vândalos. Muito pelo contrário, nos grupos organizados de offroad, temos a presença de várias pessoas da sociedade profundamente ligadas a instituições que cuidam do patrimônio histórico e natural da nossa terra.
    Outro esclarecimento: não houve planejamento de levar a peça embora. A idéia era justamente o contrário: através de um planejamento de movimentação segura de carga, levar o marco de volta para o pico. Uma contribuiçao com muita boa vontade, para a preservação e valorização do nosso patrimônio histórico. E com muito orgulho!
    Por favor, informem a população! Não a confundam!
    As inscrições estão todas em uma só face, e são as seguintes:
    1942
    S. G. H. E.
    45
    Entramos em contato com o Exército Brasileiro para obter informações oficiais sobre esse marco. Até agora não tivemos resposta.
    No topo do marco, cuja seção é quadrada, há um furo com diâmetro de 10 cm, e não 12 cm, o qual vai até o início do alicerce, ou seja, tem 115 cm.
    A peça deve ter em torno de 1300 kg.

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