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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Cuidados nas férias; como proceder em caso de afogamento


Um dos maiores erros ao entrar no mar é bem curioso: optar por locais sem ondas, que nem sempre são os mais seguros, alerta especialista

Foi aberta a temporada do veraneio e da alta estação, que atrai muitos turistas para a Cidade do Sol devido às férias escolares. Na ânsia de curtir o mar, no entanto, há cuidados que não mudam de temporada. Um dos maiores erros cometidos ao entrar no mar é bem curioso: optar por locais sem ondas - eles nem sempre são os mais seguros. “Este é o engano mais comum, e um dos grandes causadores de acidentes relacionados a afogamentos. As pessoas ultrapassam as ondas e acabam ficando nos locais das chamadas ‘correntes de retorno’, que podem levar o banhista a pelo menos 30 metros de distância da praia”, relata o professor da Pós-Graduação em Urgência e Emergência da Estácio, Mikael Flambertto.

Para evitar estas ocorrências a palavra chave é “atenção”. Especialmente com as crianças, que estão ocupadas em se divertir e não têm noção do perigo. “Ter atenção é a conduta primordial para a prevenção de acidentes. É importante conhecer a praia, lagoa, piscina que está visitando, saber se tem salva vidas, bombeiros por perto, para planejar os cuidados necessários na hora do banho”, aconselha o professor.

Mas, se infelizmente ocorreu o afogamento, o que fazer? Primeiramente é preciso observar a cena, mesmo que rapidamente, para poder interferir de uma maneira segura e não se tornar outra vítima. “São perguntas básicas a serem respondidas: eu sei nadar? Consigo nadar por duas pessoas? Preciso de um material de apoio?”, alerta Flambertto. Uma boa dica, segundo o professor, é levar ao mar objetos que flutuem para auxiliar na estabilização da pessoa na água – pode ser uma bola, prancha de surf ou boia.

De acordo com o professor, quando estiver a salvo fora da água, o primeiro passo é verificar se vítima está respirando, e virá-la de lado – com o lado direito em contato com o chão, e o rosto direcionado para o mar/lagoa. “Colocamos a pessoa de lado para escorrer a água que pode estar obstruindo as vias aéreas e interferindo na respiração, é essencial também verificar o pulso. Caso esteja sem os batimentos, o procedimento indicado para pessoas comuns é fazer duas insuflações, que é a respiração boca-boca, e as massagens cardíacas ininterruptas até que cheguem os bombeiros ou o SAMU”, orienta. Após isto, os cuidados ficarão a cargo da instituição hospitalar.

O professor orienta que o ideal é que a população realize capacitação com cursos básicos para os primeiros socorros, o que pode facilitar e ajudar bastante a intervir em situações de emergência antes da equipe de saúde chegar. [por assessoria de imprensa]
Imagem relacionada à divulgação
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