Um dos maiores erros ao entrar no mar é bem
curioso: optar por locais sem ondas, que nem sempre são os mais seguros, alerta
especialista
Foi aberta a
temporada do veraneio e da alta estação, que atrai muitos turistas para a Cidade
do Sol devido às férias escolares. Na ânsia de curtir o mar, no entanto, há
cuidados que não mudam de temporada. Um dos maiores erros cometidos ao entrar
no mar é bem curioso: optar por locais sem ondas - eles nem sempre são os mais
seguros. “Este é o engano mais comum, e um dos grandes causadores de acidentes
relacionados a afogamentos. As pessoas ultrapassam as ondas e acabam ficando
nos locais das chamadas ‘correntes de retorno’, que podem levar o banhista a
pelo menos 30 metros de distância da praia”, relata o professor da
Pós-Graduação em Urgência e Emergência da Estácio, Mikael Flambertto.
Para evitar
estas ocorrências a palavra chave é “atenção”. Especialmente com as crianças,
que estão ocupadas em se divertir e não têm noção do perigo. “Ter atenção é a
conduta primordial para a prevenção de acidentes. É importante conhecer a
praia, lagoa, piscina que está visitando, saber se tem salva vidas, bombeiros
por perto, para planejar os cuidados necessários na hora do banho”, aconselha o
professor.
Mas, se
infelizmente ocorreu o afogamento, o que fazer? Primeiramente é preciso
observar a cena, mesmo que rapidamente, para poder interferir de uma maneira
segura e não se tornar outra vítima. “São perguntas básicas a serem
respondidas: eu sei nadar? Consigo nadar por duas pessoas? Preciso de um
material de apoio?”, alerta Flambertto. Uma boa dica, segundo o professor, é
levar ao mar objetos que flutuem para auxiliar na estabilização da pessoa na
água – pode ser uma bola, prancha de surf ou boia.
De acordo
com o professor, quando estiver a salvo fora da água, o primeiro passo é
verificar se vítima está respirando, e virá-la de lado – com o lado direito em
contato com o chão, e o rosto direcionado para o mar/lagoa. “Colocamos a pessoa
de lado para escorrer a água que pode estar obstruindo as vias aéreas e
interferindo na respiração, é essencial também verificar o pulso. Caso esteja
sem os batimentos, o procedimento indicado para pessoas comuns é fazer duas
insuflações, que é a respiração boca-boca, e as massagens cardíacas
ininterruptas até que cheguem os bombeiros ou o SAMU”, orienta. Após isto, os
cuidados ficarão a cargo da instituição hospitalar.
O professor
orienta que o ideal é que a população realize capacitação com cursos básicos
para os primeiros socorros, o que pode facilitar e ajudar bastante a intervir
em situações de emergência antes da equipe de saúde chegar. [por assessoria de imprensa]
Imagem relacionada à divulgação
0 comentários:
Postar um comentário