Sesap chama atenção para aumento de casos
de raiva em morcego
Os casos
positivos de raiva em morcegos continuam aumentando acima da média dos últimos
cinco anos no Rio Grande do Norte. Este ano, já foram diagnosticados
laboratorialmente 40 animais raivosos em 21 municípios do estado, destes 33
eram morcegos. O alerta é do Programa Estadual de Controle da Raiva da
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) que está orientando os municípios
a fazerem o monitoramento dos casos e convida a população para ficar mais
atenta às formas de prevenção da doença.
De acordo
com o mapa de prevalência da raiva, com dados de janeiro até novembro de 2018,
o município de Natal com 9 casos registrou o maior número de casos de raiva em
morcego; o segundo foi Serra Caiada com 5, seguido de Caicó com 3 em morcego e
2 em raposa.
A
preocupação da Sesap deve-se ao fato de muitas pessoas não saberem que o
morcego é transmissor da raiva e para fazer a prevenção é preciso estar atento
a alguns cuidados como a vacinação antirrábica de gatos e cachorros em dia, e o
comportamento dos animais.
Segundo
explica Julyana Diniz, da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam), os
morcegos têm hábitos noturnos, mas quando doentes costumam voar durante o dia e
em locais incomuns. Caso se encontre um morcego voando durante o dia ou caído
no chão, não se deve tocar ou chegar perto do animal, bem, como as unidades de
saúde devem ser imediatamente notificadas.
Para casos
de mordedura e/ou arranhadura com animal que pode transmitir raiva, o Programa
Estadual de Controle da Raiva orienta que lave a lesão com água corrente e
sabão e procure assistência médica imediatamente. Cães ou gatos que forem
encontrados com morcegos devem ficar em isolamento por 180 dias e devem receber
duas ou três doses de vacina antirrábica dependendo do estado imunológico do
animal.
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