Por Isabelle Medeiros Resende - CRF 2541
Farmacêutica - Casa Durval Paiva
A dor em
cada paciente não tem como mensurar, é individual e subjetiva, podendo também
está associada a fatores psicológicos, físicos, religiosidade, dentre outros. A
dor pode ainda estar associada à presença de metástase, tamanho e amplitude do
tumor. Apesar dos medicamentos utilizados como analgésicos, em se tratando de
crianças, ainda existe muita insegurança em relação à administração desses
tipos de fármacos.
Estudos
apontam que a prevalência de dor nos pacientes com câncer é estimada entre 25 e
50% para pacientes recém-diagnosticados, entre 33 e 80% para os pacientes que
estão em tratamento e em torno de 75 a 100% para aqueles em estado avançado e
terminal.
Tratar a dor
do paciente oncológico faz parte dos cuidados, seja durante a quimioterapia
ambulatorial, radioterapia ou durante a internação, mas ainda existem
dificuldades em relação ao manuseio da dor e avaliação desta. Para tratar as
dores nos pacientes com câncer embora, não trate por completo os fármacos de
escolha são os anti-inflamatórios, opioides, antidepressivos,
anticonvulsivantes, dentre outros.
A finalidade
dos fármacos é tratar a dor, mas nem sempre consegue englobar todas as queixas
do paciente com câncer, sendo necessária a introdução de outras intervenções
não farmacológicas que melhoram a qualidade de vida do paciente, como no caso
da mudança do decúbito (a forma do paciente deitar), massagens que ajudam a
aliviar a tensão e as dores das crianças, dentre outras com a liberação médica.
A dor não pode ser negligenciada mesmo com os métodos farmacológicos e as
intervenções não farmacológicas. Essa dor pode não ser suprimida, então toda a
equipe multidisciplinar deverá estar atenta as queixas do paciente.
A morfina é
um medicamento opióide potente analgésico, responsável pelo alívio de dor aguda
quando o organismo não responde a outros medicamentos. Apesar de potente, a
morfina pode trazer sérios efeitos colaterais, como náuseas e confusão mental.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma haver uma subutilização de morfina
e derivados no mundo e no Brasil. Tal fato pode estar relacionado ao medo
(opiofobia) e/ou à falta de conhecimentos em relação à farmacologia e ao
emprego clínico de opioides, pelo fato dos seus efeitos adversos serem graves
quando não administrado de forma correta.
O trabalho
desenvolvido na Casa Durval Paiva trata-se de uma extensão ao hospital de
referência no tratamento do câncer, onde os profissionais da equipe
multidisciplinar proporcionam o melhoramento da qualidade de vida desses
pacientes, aliviando a dor através da medicação prescrita dispensada e também
através de outros serviços complementares, como: fisioterapia, terapia
ocupacional, psicologia, musicalização, pedagogia, aulas de informática, dentre
outros métodos que proporcionam qualidade de vida e ajuda no melhoramento e
alívio da dor.
Assessoria de Comunicação Casa Durval Paiva
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