No Brasil,
uma pessoa se mata a cada 45 minutos. Entre os principais fatores de risco
estão a depressão e o abuso de drogas. Segundo médicos e especialistas, nove em
cada dez casos de suicídio poderiam ser evitados com diagnóstico e tratamento
adequados. Para dar visibilidade ao problema de saúde pública e conscientizar a
população, a campanha Setembro Amarelo promove ações educativas e de prevenção
e valorização da vida em todo o país.
A pedido do
senador Garibaldi Filho e do Centro de Valorização da Vida (CVV), o Senado
participa da iniciativa e iluminou sua cúpula de amarelo até o dia 9 de
setembro. Garibaldi argumenta que é importante falar sobre o problema, cercado
de tabus e preconceitos. “A sociedade não tem a dimensão do problema, e nós
temos o imenso desafio de fazer com que ela possa se mobilizar em função
disso”, argumenta.
Em setembro
do ano passado, o Senado aprovou projeto de Garibaldi que cria a Semana
Nacional de Prevenção do Suicídio e de Valorização da Vida. Quando for aprovado
pela Câmara dos Deputados, será elaborado um calendário para que a sociedade e
os órgãos do Poder Público se dediquem à reflexão sobre o tema, avalie os
avanços alcançados e formule estratégias para superar os desafios existentes.
“A semana
será dedicada à discussão de fórmulas, métodos e ações para combater a epidemia
de suicídios que se alastra pelo mundo”, detalha o senador Garibaldi Filho. Ele
observa que deve ser prestado um cuidado maior com os jovens. Entre as pessoas
na faixa etária de 15 a 29 anos, o suicídio é a segunda maior causa de morte.
Só perde para os acidentes de trânsito.
CVV
Parceria
entre o Ministério da Saúde e o CVV tornou gratuita as ligações feitas ao
Serviço de Prevenção ao Suicídio. A porta-voz e voluntária da entidade, Leila
Herédia, lembrou que o trabalho feito busca aliviar o sofrimento e ouvir as
pessoas em momento de crise. “A gente funciona como um pronto-socorro
emocional. A pessoa precisa conversar, dialogar, falar das angústias que a
estão incomodando naquele momento. Seja de manhã, de tarde, de noite ou de
madrugada ela pode ligar para o CVV que vai ter, nos sete dias da semana, 365
dias do ano, um voluntário pronto para ouvi-la”, informa.
O CVV existe
há 56 anos e atende sob sigilo no telefone 188 ou 141 (nos estados da Bahia,
Maranhão, Pará e Paraná), por e-mail ou bate-papo na Internet no endereço
www.cvv.org.br [por assessoria de
imprensa com Agencia Senado]
Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
0 comentários:
Postar um comentário