Pedagoga - Casa Durval Paiva
Ao falar de aprendizagem em um contexto
hospitalar/domiciliar gera-se certa curiosidade ou discussões por pessoas
leigas ou, até mesmo, profissionais da área de educação. Como fazer para que
pacientes enfermos aprendam? É possível? Qual a estratégia utilizada?
Para
realizar um trabalho com êxito e que haja, de fato, a aquisição do conhecimento
com uma demanda tão diferenciada da classe regular, o desenvolvimento de
projetos pedagógicos é de suma importância, pois é necessário atender as
necessidades de cada um, independente de série, idade ou frequência.
Na Casa
Durval Paiva onde acontece o atendimento de forma domiciliar, por ser dentro da
instituição, existem duas vertentes exploradas, o individualizado e em grupo e
é para este tipo de atendimento (em grupo) que os projetos são designados.
Trabalhar
com projetos nos dá a liberdade de vivenciar não só as disciplinas escolares
como temas transversais, de forma multi e interdisciplinar. O desenvolvimento
deste tipo de trabalho busca não só o aprendizado, como propicia a socialização
e a interação das crianças e adolescentes entre si, bem como, a resolução de
problemáticas e produções de materiais.
Concordamos
com a professora Lúcia Helena Alvarez Leite quando fala que o aluno nessa
perspectiva deixa de ser um aprendiz do conteúdo de uma área qualquer do
conhecimento mais sim um ser em transformação intelectual, em que, conforme sua
participação, o educando tem ganhado não só o conhecimento pedagógico como
cultural, tornando-se um cidadão crítico e consciente do seu saber.
Trabalhar
com projetos nos dá a liberdade de vivenciar não só as disciplinas escolares
como temas transversais, de forma multi e interdisciplinar. O desenvolvimento
deste tipo de trabalho busca não só o aprendizado, como propicia a socialização
e a interação das crianças e adolescentes entre si, bem como, a resolução de
problemáticas e produções de materiais.
Os projetos
podem ser vivenciados mensalmente ou trimestralmente. Temas como: saúde,
meio-ambiente, valores e sentimentos ou até temas da atualidade como: copa e
festejos juninos. Com a temática escolhida, o professor lança a proposta de
desenvolvê-la em consonância com as disciplinas, e claro, de maneira lúdica.
Sendo assim,
o docente pode explorar uma música ou poema e, dessa forma, inserir a língua
portuguesa, confeccionar materiais expositivos, cartazes, brinquedos,
dobraduras, adentrando no mundo das artes e estimulando a imaginação e
criatividade dos pacientes. Usar mapas, conhecer outras culturas por meio das
tecnologias, como: tabletes, lousa digital, computador e celular, promovendo a
inclusão digital e aplicando a história e a geografia.
Desta forma,
é bastante proveitosa a aprendizagem e tudo vira diversão. Os alunos-pacientes
vão adquirindo autonomia intelectual e responsabilidade social, já que são
temas geradores que fazem parte do seu mundo e cotidiano.
Concordamos
com a professora Lúcia Helena Alvarez Leite quando fala que o aluno nessa
perspectiva deixa de ser um aprendiz do conteúdo de uma área qualquer do
conhecimento mais sim um ser em transformação intelectual, em que, conforme sua
participação, o educando tem ganhado não só o conhecimento pedagógico como
cultural, tornando-se um cidadão crítico e consciente do seu saber.
Assessoria de Comunicação
Casa Durval Paiva - 23 anos
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Foto relacionada à divulgação
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