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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção é apresentado na reunião do Conselho Municipal de Saúde


O Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio Grande do Norte (NEMS/RN) sediou na tarde desta quinta-feira (07/06), a reunião do Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Natal, em cuja pauta foi apresentado, na plenária, o Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção aos conselheiros convocados e participantes da 5ª Reunião do colegiado, deste ano, sendo realizada no auditório do Núcleo, em Natal.

“Esta ação faz parte de uma agenda para o fortalecimento das parcerias para o enfrentamento da sífilis no Estado, tendo em vista que o município de Natal é prioritário para o projeto”, explica a enfermeira e sanitarista Chyrly Elidiane de Moura, bolsista Apoiadora de Pesquisa e Intervenção do Projeto. Ela ressalta a importância da atuação do Conselho Municipal de Saúde no combate à sífilis, “já que garante a inclusão direta da população no controle e na elaboração de políticas para a gestão da saúde, favorecendo ações efetivas de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e segmento dos casos”.

Ainda durante o item da pauta sobre a ‘Situação de HIV e Sífilis em Natal e Serviços Assistenciais e Apresentação de Projeto Sífilis’ - antecedendo a apresentação da Apoiadora Chyrly de Moura - constou de painel exposto pela responsável técnica do Núcleo de IST/AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Saúde do Natal (SMS), Emily Miranda, apresentando os dados epidemiológicos da sífilis na capital e a Rede de Atenção, ocasião em que destacou a proposta de descentralizar o tratamento da doença para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que serão referências em cada um dos distritos.

A reunião foi conduzida pela presidente do Conselho Municipal de Saúde de Natal, Maria Dalva Horácio da Costa, que reconheceu as dificuldades da Atenção Básica no manejo da sífilis, propondo a realização de um Fórum envolvendo todos os profissionais deste nível de atenção à saúde, cujo sugestão foi bem aceita por todos os participantes do encontro.

O Projeto de Resposta Rápida à Sífilis apresentando também teve boa aceitação pelos membros do Conselho participantes da reunião que reconheceram a sífilis como problema de saúde pública, oportunidade em que os representantes de movimentos sociais solicitaram apoio do projeto no tocante à distribuição de material educativo para serem usados durante as ações de saúde.

O Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção é uma parceria do Ministério da Saúde (MS) com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) e foi pactuado em 2017 na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). O enfoque central é reduzir a sífilis adquirida e eliminar a sífilis congênita no Brasil. O projeto inclui a ampliação e qualificação do diagnóstico e o aumento da testagem, principalmente nas grávidas. A identificação ainda no primeiro trimestre da gestação e o tratamento adequado impedem a transmissão da doença da mãe para o bebê.

De acordo com dados do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde, o projeto também prevê a implantação de linhas de cuidado para a sífilis com acompanhamento de crianças expostas à doença e intervenção em populações-chave: gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo e pessoas que usam álcool e outras drogas.

Ainda segundo o DIAHV/MS, “este projeto visa traçar um plano de trabalho que será planejado para cada território no qual o profissional Apoiador de Pesquisa e Intervenção atuará para alavancar a resposta rápida à sífilis e que o processo está apenas começando e caminha no sentido de construir uma resposta ampla, forte e eficaz para impactar a sífilis no país, em uma ação conjunta do Ministério da Saúde, estados e municípios para intensificar, portanto, as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença”.
Fotos: Ascom/nems-rn
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