Por Isabelle Medeiros Resende
Farmacêutica - Casa Durval Paiva CRF- 2541
De acordo
com o manual de assistência farmacêutica no SUS (2007), o cuidado farmacêutico
é um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde,
tanto individual quanto coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial,
que visa promover o acesso e o seu uso racional. Esse conjunto de ações também
relaciona a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos,
assim como, seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação,
garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de
sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da
melhoria da qualidade de vida da população.
A presença
do farmacêutico atuando juntamente com a equipe multidisciplinar é primordial
para um tratamento farmacoterapêutico adequado, pois envolve os serviços de
atenção farmacêutica, assistência farmacêutica, farmacovigilância, farmácia
clínica e auditoria farmacêutica.
Segundo os
autores Olmedilha&Cappelaro (2014), em relação aos serviços de saúde, a
atenção domiciliar é uma prática na qual os cuidados ao paciente são exercidos
em ambiente diferente do ambulatorial e hospitalar, entretanto, devem seguir
uma série de exigências para que sejam efetivos; melhorando a qualidade de vida
do paciente e auxiliando na recuperação da sua saúde.
O
farmacêutico é responsável pelo papel de orientação de pacientes e cuidadores
quanto à guarda e a utilização correta dos medicamentos. Participação em
discussões dos casos a serem visitados, apresentando sugestões
farmacoterapêuticas disponíveis, bem como, recursos farmacotécnicos de
manipulação artesanal para viabilizar a terapêutica farmacológica do paciente.
A finalidade
do atendimento domiciliar está na qualidade da assistência prestada ao
paciente, com o intuito de favorecer o restabelecimento da saúde, permitindo ao
paciente a proximidade com familiares e expondo-o menos aos riscos de infecção
do ambiente hospitalar. No entanto, o ganho adicional está no processo de
desocupação dos exíguos leitos hospitalares, permitindo maior rotatividade e
possibilidades de encaminhamentos aos casos de absoluta indicação de internação
como relata Solange Bricola em entrevista a Revista pharmacia Brasileira (2004)
“Se extrapolarmos para os serviços de home-care, do sistema privado, também há
inúmeros indicadores de vantagens econômicas para a assistência domiciliar nas
diferentes modalidades de mercado: visita, internação, consulta, acompanhamento
de programas específicos como babycare, GMDC (Gerenciamento Médico de Doenças
Crônicas), etc”.
O início de
um tratamento oncológico é um momento muito delicado e de preocupação,
especialmente quando o paciente é o responsável pela administração do
medicamento de uso domiciliar. Na Casa
Durval Paiva o farmacêutico orienta aos pacientes e acompanhantes sobre o uso
correto do medicamento e faz o acompanhamento durante as dispensações que são fundamentais
para o êxito da terapia e contribuem com a qualidade de vida dos pacientes.
O
farmacêutico deve sempre informar ao paciente se o medicamento que ele vai usar
causa dependência física ou psíquica, além dos perigos da automedicação e de
tratamentos alternativos não comprovados cientificamente, dentre outras
orientações, fornecendo ainda recomendações para minimizar os efeitos
secundários da terapia, assim como, determinar os medicamentos que podem
interferir na eficácia do tratamento contra o câncer.
Assessoria de Comunicação Casa Durval Paiva
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