Em épocas
como a Semana Santa, quando aumenta a procura por pescados, o bacalhau costuma
estar entre os mais consumidos. Mas você sabia que bacalhau não é uma espécie
de peixe, mas vários? A informação é conhecida por poucos, apesar de o produto
ser um dos mais consumidos – especialmente nas datas comemorativas como a
Semana Santa e o Natal. Por mais estranho que pareça, a verdade é que três
espécies marinhas podem ser vendidas com esse nome. O peixe torna-se “bacalhau”
por causa do processo pelo qual estas espécies são submetidas.
Segundo
Sandra Prudente, professora de Nutrição da Estácio Ponta Negra, pelo Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento somente pode ser denominado como
bacalhau o produto salgado ou salgado seco, quando elaborado com peixe das
espécies Gadus morhua (Bacalhau Cod), Gadus macrocephalus (Bacalhau Pacífico) e
Gadus ogac (Bacalhau Groenlândia), devendo constar, na rotulagem, o nome
científico da espécie utilizada.
Quanto ao
processo, ele consiste na salga e secura do pescado, explica a professora. O
sabor e o valor nutritivo são mantidos. No processo de salga, o bacalhau é
colocado em tanques cobertos por quilos de sal e assim fica por cerca de quatro
semanas. Durante as duas primeiras semanas o peixe fica em salmoura. Depois, é
retirado, lavado e armazenado para permanecer mais uma ou duas semanas
descansando em sal. Conforme o tamanho e a espessura do peixe chega-se a trocar
o sal mais de uma vez.
Benefícios
do Peixe
Os peixes
possuem grande quantidade de cálcio, fósforo, ferro e iodo, proteínas de alto
valor biológico, além do conhecido Ômega 3, que tem ação antioxidante e
anti-inflamatória. “Alguns exemplos de pescados com boa concentração dessa
gordura saudável são o salmão, a sardinha e o atum. Sendo assim, seu consumo
deve ser feito pelo menos duas vezes por semana, ao invés de apenas na
quaresma”, explica a professora.
O bacalhau
contém gorduras saudáveis, como o ômega-3 e ômega-6, nutrientes importantes
para diminuir o LDL [colesterol ruim], triglicerídeos e aumentar o HDL
[colesterol bom], e é importante na prevenção e controle de problemas
cardiovasculares, inflamatórias, autoimunes e até câncer, informa. [por assessoria de imprensa]
Imagem relacionada à divulgação
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