Medicamento reduz a taxa de aborto das
gestantes que padecem da doença
As mulheres
grávidas são até cinco vezes mais propensas a sofrer trombofilia, uma condição
na qual as veias e artérias são obstruídas por coágulos, e que pode provocar
desde inchaço e alterações na pele até o desprendimento da placenta,
pré-eclâmpsia, restrição no crescimento do feto, parto prematuro e aborto. Por
isso, o SUS disponibilizará, em até 180 dias, o medicamento enoxaparina 40 mg
para tratar essas pacientes.
O Ministério
da Saúde tornou pública a decisão no Diário Oficial da União da última
quinta-feira, por meio da Portaria Nº 10, de 24 de janeiro de 2018. De acordo
com as análises realizadas pela Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias no SUS (CONITEC), a enoxaparina reduz a taxa de aborto nas
gestantes com trombofilia. Em testes realizados com o medicamento, também se
observou que o número de bebês nascidos vivos foi maior no grupo de mulheres
grávidas que se tratavam com esse fármaco.
As
evidências demonstram que esse medicamento tem mais benefícios que o ácido
acetilsalicílico, atualmente usado no SUS para tratar as pacientes. Por esse
motivo, a CONITEC recomendou a incorporação da enoxaparina 40 mg na rede
pública de clínicas, hospitais e postos de saúde.
> Confira aqui o relatório técnico com informações detalhadas sobre a recomendação da
CONITEC.
Fonte: Conitec
Imagem reproduzida
do relatório
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