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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Artigo Casa Durval Paiva: Colocando a criança no eixo!

Por Cinthia Moreno
Fisioterapeuta - Casa Durval Paiva
CREFITO 83476-F

Ficar em pé, parado, parece algo simples, mas manter o equilíbrio postural é uma tarefa complexa que pode não ser alcançada quando se tem alguma disfunção como, por exemplo, fraqueza muscular, alteração na amplitude de movimento (ADM) e alterações na sensação de movimento e posição do corpo.

Muitas vezes o treino de equilíbrio é um dos objetivos finais, mas é um componente essencial da reabilitação e não deve ser ignorado. É comum pensar no equilíbrio como algo estático, sem movimento. Mas o equilíbrio é também um processo dinâmico que está presente em muitas atividades da vida diária como caminhar, subir um degrau, alcançar um objeto acima da cabeça ou arremessar uma bola.

Crianças com câncer podem apresentar sinais e sintomas (disfunções), devidos à doença ou ao tratamento, que influenciam diretamente na manutenção do equilíbrio postural. Por isso é tão importante incluir exercícios e brincadeiras para que elas “entrem no eixo”.

A progressão deve ser feita passando de superfícies estáveis (como o próprio chão) para instáveis (prancha/tábua de equilíbrio, cama elástica); passando do apoio em dois pés para um pé; exercícios com olhos abertos para olhos fechados; aumentando o tempo de uma determinada posição, acrescentando outras tarefas durante o treino de uma determinada postura. Brincadeiras de “estátua” e “morto-vivo” são exemplos de atividades lúdicas que também podem ser utilizadas. É importante que o fisioterapeuta tenha criatividade durante o atendimento para oferecer a maior variedade possível de exercícios e brincadeiras, tornando assim o tratamento mais prazeroso.

Percebemos na rotina do setor de fisioterapia da Casa Durval Paiva que as crianças se divertem e assim são mais colaborativas com o tratamento, apresentam melhora, são mais ativas e participativas. No acompanhamento são realizados vários tipos de exercícios para melhora do equilíbrio. Algumas vezes o atendimento é feito em grupo para melhorar a socialização e deixar a sessão ainda mais divertida.

É fundamental que o planejamento dos objetivos da conduta seja feito de forma individual, respeitando os limites e capacidades de cada paciente, para que não sejam solicitados exercícios que ele não tenha habilidade para executar. Solicitar, por exemplo, um exercício que produz muita instabilidade e queda pode ser frustrante. Enquanto que alcançar a meta de um desafio proposto é um fator motivador para a criança. E esse é um dos papeis do Fisioterapeuta, incentivar os pacientes a superar limites, ver além das dificuldades.
Assessoria de Comunicação Casa Durval Paiva
Foto relacionada à divulgação
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