O dolutegravir será ofertado para todos os
pacientes. Troca de terapia será gradual para quem utiliza o Efavirenz. Até o
final de 2018, 300 mil pacientes poderão utilizar o antirretroviral
Todas as
pessoas que vivem com HIV e Aids no Brasil terão acesso ao dolutergravir,
medicamento mais moderno e eficaz. O anúncio da expansão deste tratamento no
Sistema Único de Saúde (SUS) foi feito nesta sexta-feira (29) pelo Ministro da
Saúde, Ricardo Barros, no encerramento do Congresso 11º Congresso de HIV/Aids e
4º Congresso de Hepatites Virais (HepAids 2017), em Curitiba/PR.
O evento
reuniu desde terça-feira(26), cerca de 4 mil participantes, entre ativistas,
cientistas, gestores e profissionais de saúde de todo o Brasil, além de
especialistas internacionais. O tema do congresso é “Prevenção Combinada:
multiplicando escolhas”. Atualmente, o Dolutegravir é usado por 100 mil
pessoas, mas com a expansão do tratamento no SUS, mais de 300 mil pessoas
vivendo com HIV e aids, terão acesso ao medicamento até o final de 2018.
O aumento da
oferta é mais um resultado do compromisso de otimizar os recursos. Considerado
um dos melhores tratamento para a aids do mundo, o medicamento apresenta uma
série de vantagens como alta potência; nível muito baixo de eventos adversos;
comodidade para o paciente (uma vez ao dia); tratamento eficaz por mais tempo e
menor resistência. A incorporação do Dolutegravir não altera o orçamento atual
do Ministério da Saúde para a aquisição de antirretrovirais, que é de R$ 1,1
bilhão. [Portal da Saúde > Saiba mais]
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