A II Unidade
Regional de Saúde Pública (II Ursap), através do Núcleo de Recursos
Humanos, Núcleo de Humanização e
Qualidade de Vida no Trabalho – NHQVT e
Núcleo de Capacitação, promoveu nesta quarta-feira (08), às 9h30, uma ação para
celebrar o Dia Internacional da Mulher, direcionada a 85 servidoras da unidade
de saúde. A programação teve a participação da cantora Gabriela Mendes e palestra
com o tema “A mulher, sua importância e seus direitos”, a cargo da escritora,
assistente social, pesquisadora, professora universitária aposentada e presidente
da Academia Feminina de Letras e Artes Mossoroense (AFLAM), Joana D'Arc
Fernandes Coelho.
Para a
palestrante, muitas mulheres vivem num “cárcere privado”, ou seja, não podem
deixar os maridos ou companheiros alegando questões financeiras porque não se
qualificaram para o mercado de trabalho. “A mulher deve ter lugar em todos os
espaços, inclusive nos partidos políticos, fazendo o que deve ser feito para
garantir sua participação ativa na sociedade. Entretanto, ainda é pequeno o
número de mulheres vereadoras, prefeitas, deputadas, juízas, governadoras
atuando em lugares estratégicos de decisões e gestão democrática – por exemplo,
na construção de cidades com um olhar diferenciado onde cabe ressaltar o
respeito às diferenças de raça/etnia, gênero e classe, uma cidade com lugar para
todos”, disse Joana D'Arc Fernandes Coelho.
Sancionada
no dia 09 de março de 2015 pela Presidenta Dilma Rousseff, a Lei 13.104/2015,
conhecida como Lei do Feminicídio, define como crime hediondo a morte violenta
de mulheres por razões de gênero. A palestrante disse que a Lei do Feminicídio
foi mais um passo extraordinário na luta dos movimentos de mulheres para acabar
com a violência contra a mulher que não tem classe social e nem lugar. Ela ocorre
em nosso país e em todo o mundo porque o preconceito contra a mulher está
enraizado na sociedade.
“Grande
parte das violências cometidas contra as mulheres é praticada no âmbito
privado, onde os principais casos acontecem dentro do lar, por pessoas próximas
à sua convivência, como maridos/esposas ou companheiros/as, sendo também
praticada de diversas maneiras, desde agressões físicas até psicológicas e
verbais”, relata a palestrante. [Ascom/Sesap]
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