O
FUTURO É AGORA
Os
adolescentes da Casa Durval Paiva recebem estímulo e novas perspectivas de
vida, mesmo durante o tratamento do câncer ou doenças hematológicas crônicas.
Através de parceria firmada entre a Casa e o CDF Colégio e Curso, pacientes
estão recebendo bolsas integrais para se preparem para o Enem 2017.
CLASSE
HOSPITALAR
A
classe hospitalar, localizada na Policlínica da LIGA, passa por reestruturação
visando ampliar o desenvolvimento da aprendizagem dos pacientes hospitalizados,
minimizando as perdas educacionais. A iniciativa da Casa Durval Paiva conta com
aporte do Banco do Nordeste, através de recursos do CONSEC/FIA.
GAMETERAPIA
O
game antes utilizado apenas como um brinquedo hoje já serve como instrumento
terapêutico. O recurso é utilizado na Casa Durval Paiva visando amenizar os
efeitos do tratamento contra o câncer em crianças e adolescentes.
PARCEIRO
DA CASA
“Há
22 anos, a Casa Durval Paiva está de portas abertas para acolher e apoiar
crianças, adolescentes e seus familiares no tratamento contra o câncer. Nós,
que fazemos os Correios, umas das instituições públicas mais antigas do país,
temos a honra em contribuir com as ações e projetos sociais desenvolvidos pela
Instituição”. Francisco Canindé dos Santos - diretor regional dos Correios.
ARTIGO
1
Cronofarmacologia na
Oncologia Pediátrica
Por Isabelle Medeiros
Resende
Farmacêutica da Casa
Durval Paiva
CRF-RN 2541
A
cronofarmacologia é a ciência que estuda a hora mais adequada de tomar os
medicamentos, baseando-se no que se sabe do funcionamento do nosso organismo. O
horário de ingestão do remédio faz toda a diferença no tratamento, pois pode
tanto aumentar a eficácia dele, como minimizar os seus efeitos colaterais. E na
área de oncologia pediátrica não é diferente. Há uma grande importância do uso
dos quimioterápicos nos horários corretos para o processo de cura.
Segundo
estudos científicos, a cronofarmacologia tem mudado a prescrição de alguns
remédios. Nosso organismo não é uma constante o dia inteiro: ele sofre inúmeras
variações hormonais e seu ritmo biológico é resultado direto dos fenômenos
ambientais periódicos e recorrentes, como as estações do ano, as fases da lua,
as oscilações das marés e, principalmente, o ciclo dia/noite. A
cronofarmacologia ajusta a concentração dos medicamentos durante as 24 horas do
dia, em sincronia com os ritmos biológicos dos seres vivos.
O
relógio biológico humano é dividido em três fases: Circadiano, que corresponde
a um dia de 24 horas e possui processos que ocorrem nestes mesmos horários,
como por exemplo, a digestão. Ultradiano - corresponde a processos que ocorrem
em menos de 20 horas e, por último, o Infradiano, que diz respeito a períodos
maiores que 28 horas. A avaliação dessas fases junto com o estilo de vida do
paciente determina a melhor hora para ingestão dos medicamentos.
A
cronofarmacologia busca descobrir em que horários há liberação de
neurotransmissores (substâncias químicas produzidas pelos neurônios capazes de
enviar informações para outras células) e hormônios, além de outras alterações
no organismo, para usar os medicamentos com maior eficiência.
Pelo
fato dos medicamentos oncológicos apresentarem a dose terapêutica muito próxima
das doses tóxicas é primordial que sejam tomados com acerto do horário. No
contexto do atendimento da Casa Durval Paiva são dadas as orientações
necessárias aos pacientes e acompanhantes, através da assistência farmacêutica,
quanto a importância de se tomar os medicamentos na hora correta, visando
assim, alcançar uma melhor resposta ao tratamento oncológico.
Concluímos
que os resultados obtidos com a Cronofarmacologia indicam a sua importância no
processo de cura dos pacientes em tratamento contra o câncer infantil, uma vez
que os efeitos colaterais são minimizados e a eficácia terapêutica
aumentada.
ARTIGO
2
Diagnóstico
Precoce e Fisioterapia: mais chances de cura, menos sequelas
Por Cinthia Moreno
Fisioterapeuta - Casa
Durval Paiva
Crefito 83476-F
O
câncer em crianças e adolescentes é considerado raro, quando comparado com os
tumores que afetam os adultos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer
(INCA), aproximadamente 3% dos casos acometem esse público, mas o diagnóstico
causa um grande impacto alterando a rotina da família - vários exames são
realizados, há submissão a um tratamento agressivo, longos períodos de
internação, sofrimento e o medo da morte.
O
diagnóstico precoce é fundamental para permitir um tratamento menos agressivo,
com maiores possibilidades de cura e menos sequelas da doença ou do tratamento,
seja ele clínico ou cirúrgico.
Os
sintomas iniciais e os efeitos do tratamento podem causar desconforto, dor e
algumas complicações que afetam o movimento corporal. O paciente pode
apresentar, em alguma fase da evolução da doença ou do tratamento diminuição da
força muscular, limitação da amplitude de movimento, alterações posturais e
também no equilíbrio, na coordenação motora e na sensibilidade. Os longos
períodos de internação e repouso no leito podem ainda promover o
descondicionamento físico.
Quando
realizamos uma avaliação logo após o diagnóstico, é possível ter uma noção de
prováveis complicações ou sequelas. Então, podemos atuar de forma preventiva
para minimizá-las. Nesse primeiro contato com o paciente e a família, é
fundamental orientar sobre os objetivos da Fisioterapia e os cuidados que devem
ter. Dependendo do diagnóstico, localização e tipo de tratamento
(quimioterapia, radioterapia ou cirurgia), mesmo que não tenha limitações o
paciente deve ser acompanhado regularmente.
Observamos
na prática, como as crianças e adolescentes atendidos no Setor de Fisioterapia
da Casa Durval Paiva se beneficiam da reabilitação precoce. Eles sãos mais
ativos, participativos e retornam às atividades de rotina de forma mais rápida
e natural.
Exercícios
específicos e o estímulo para independência funcional são muito importantes
para manutenção da integridade física do paciente. Em alguns casos é necessário
ter uma conduta específica para minimizar a dor. Brincadeiras e jogos também
não podem faltar. Além de ser um divertimento, o brincar é um fator motivador
para as crianças. E uma criança motivada é mais participativa e colaborativa.
É
muito gratificante contribuir com a adaptação de um paciente. Vê-lo alcançar os
objetivos da reabilitação e chegar ao momento da alta. O paciente é totalmente
reinserido no seu contexto e realidade, seja com ou sem limitações e sequelas.
Casa de Apoio à
Criança com Câncer Durval Paiva
Assessoria de
Comunicação
Na luta contra o
câncer, quanto mais cedo, melhor!
Assessoria
de Imprensa
Casa
Durval Paiva –
(84)
4006.1600/ 9981-3474/ 9622-4544
Fotos
relacionadas à divulgação
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