Nesta quarta
15/02, é lembrado o dia internacional de luta contra o câncer na infância. O
caminho mais curto para a cura do câncer infantil ainda é o diagnóstico
precoce. No entanto, as crianças ainda chegam às instituições especializadas
com a doença já em estágio avançado, devido a fatores como: a desinformação dos
pais ou dos médicos, medo do diagnóstico ou mesmo pelas próprias
características do tumor, pois, na maioria das vezes, os sinais e sintomas
podem ser confundidos com os de outras doenças comuns da infância.
A Casa
Durval Paiva apoia a campanha mundial do dia internacional de luta contra o
câncer na Infância que visa promover a conscientização quanto ao diagnóstico
precoce do câncer infantojuvenil. Nessa mesma perspectiva, a Casa realiza desde
2002 a campanha do diagnóstico precoce, promovendo capacitações regionais para
os profissionais de saúde. Desde 2006, a campanha ganhou proporções maiores,
chegando a toda a população, através de visitas, palestras, peças de teatro,
distribuição de panfletos e cartazes, além de material veiculado em rádios e
TVs.
Diversas
empresas locais fazem responsabilidade social e abraçam a causa junto com a
Casa, na divulgação dos principais sinais e sintomas do câncer. Neste ano, a
campanha prossegue com divulgação em sacolas de compras, contas de luz, rótulos
de produtos, abrigo de ônibus, spots nas rádios e vídeos nas TVs, disseminando
as informações que podem ajudar a salvar muitas vidas.
FIQUE ATENTO
AOS PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS:
● Desequilibro
ao andar
● Febre de
origem inexplicada
● Dor óssea
persistente
● Perda de
peso
● Suor
noturno exacerbado
● Mancha
branca no olho
15 DE
FEVEREIRO – DIA INTERNACIONAL DE LUTA
Todos os
anos, mais de 250.000 crianças e adolescentes com menos de 20 anos são
diagnosticados com câncer. Cerca de 90.000 não sobrevivem. Muitas mais
permanecem não diagnosticadas e não declaradas, sendo que 80 por cento dessas
crianças são de países de baixa e média renda, onde os sistemas de saúde são
fracos, os serviços de saúde são muitas vezes inacessíveis e os medicamentos
essenciais não disponíveis ou muito caros. Mesmo os países desenvolvidos são
confrontados com o câncer na infância, uma vez que agora é a principal causa de
mortes por doenças não-transmissíveis (DNT) em países de alta renda e um número
crescente de países de renda média.
SOBREVIVENTES
DO CÂNCER
Rosa Silva, mãe de Luana
Rosa e Luana, mãe e filha, venceram a luta
contra o câncer graças ao diagnóstico precoce feito a partir das informações
sobre os principais sinais e sintomas do câncer infantojuvenil impressas em
sacolas de compras. “Quando descobri que a minha filha tinha câncer, foi um
grande choque para toda a nossa família. No início, o pescoço dela apresentou
um nódulo que nem ela mesma havia notado. Percebi algo diferente quando fui
passar protetor solar em seu pescoço. Já havia lido a respeito da importância
do diagnóstico precoce nos encartes da Casa Durval Paiva e nas sacolas do
Supermercado Nordestão. Isso me serviu de alerta e logo procurei um pediatra,
dando início a uma série de exames até chegar ao dignóstico, cirurgia e
tratamento de um Linfoma de Hodkin.’ Em pouco tempo descobri que eu também
tinha câncer em uma das mamas. Eu e Luana lutamos e superamos juntas a doença.
Hoje podemos dizer que levamos uma vida normal, graças ao diagnóstico precoce.”
Swyslayne de Souza Lima
“No ano de 2003, foi percebida uma elevação
de um lado do meu pescoço que me levou ao hospital, ao chegar, informaram que
era apenas uma inflamação na garganta e que minha mãe não precisaria ficar
preocupada, pois isso era normal. No entanto, algo dentro da minha mãe dizia
que não era normal, que precisaria recorrer a outros hospitais para fazer exames
e diagnosticar o que causou essa elevação. No final do mês de janeiro do mesmo
ano, recebemos o resultado dos exames e foi diagnosticado que era um Linfoma de
Hodgkin assim, com sete anos foi descoberto o câncer. A minha rotina já não era
mais a mesma, e a frequência na escola também não. Mas tive o apoio de
familiares e amigos que me deram força. Foram seis meses de quimioterapia e
radioterapia. Hoje, curada, sou umas das colaboradoras da Casa Durval Paiva.
Sinto-me gratificada, pois aqui posso me aproximar das crianças e até mesmo das
mães que passam pela mesma situação que um dia tanto eu como minha mãe
passamos, com isso, posso passar fortalecimento e contar pra elas sobre a minha
vitória, mostrando que assim como eu venci eles também podem vencer!”
Fonte dados internacionais: http://www.childhoodcancerinternational.org/
Casa de Apoio à Criança com câncer Durval
Paiva
Assessoria de Comunicação
Sandra Cerqueira - Assessora de Imprensa
(84) 4006.1600/ 9981-3474/ 9622-4544
Na luta contra o câncer, quanto
mais cedo, melhor!
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