A diretora
do Departamento de Doenças Crônicas não Transmissíveis do Ministério da Saúde,
Fátima Marinho, lança nesta quinta-feira (24), em Natal, o livro Saúde Brasil
2015. Na publicação, ela é a responsável pelo capítulo Violência contra a Mulher: o desafio de articulação da vigilância com a rede de atenção e
proteção,
cujo lançamento, às 14h30, ocorre antes do encerramento do Encontro sobre a
qualidade da definição das causas de morte no Brasil, que está acontecendo desde
ontem (22) no Serhs Hotel.
No capítulo “Violência
contra a Mulher” o estudo revelou que, quando comparadas as taxas de
mortalidade de vítimas de violência notificadas com as taxas de mortalidade
geral para o sexo feminino, observou-se que em todos os casos, as vítimas de
violência notificadas tiveram maiores taxas de mortalidade.
No período
de 2011 a 2015, a taxa média de feminicídio foi de 4,5 óbitos por 100.000
mulheres da população geral, enquanto que nas vítimas que foram notificadas por
qualquer forma de violência, registrou-se 91,6 (por 100.000 mulheres) de taxa,
sendo o risco de feminicídio 20,4 vezes maior. [com assessoria]
0 comentários:
Postar um comentário