François
Silvestre*
Estávamos no
Amarelinho, na Praça Floriano, da Cinelândia, há quantos anos? Não lembro.
Aurélia, Felipe e eu. Felipe ainda de colo; hoje joga bola na Praia do
Flamengo, num time de moleques da escola onde estuda na Rua Buarque de Macedo.
No Catete. Mas, voltemos ao fato. O bar estava quase lotado. Quando vejo, vindo
do lado da estação do metrô, o Capitão Carlos Alberto Torres. Ao passar por
nós, falei: “Capitão”. Ele parou e dirigiu-se a mim. Abraçamo-nos e conversamos
por alguns minutos. Não foi muito tempo, mas foi suficiente pra chamar a
atenção do bar.
Quando ele
saiu, deixou um aceno de quem parecia ter visto um amigo antigo. Foi assim.
Aurélia se culpa de não ter registrado o “encontro”, por uma foto do celular.
Rubinho Lemos me admoestou: “França, seu galado, você não registrou isso”?
Soube agora
que o Capitão partiu. Fico vendo a cena do drible de Tostão, lá da linha de
fundo, sem olhar, passando a bola pra Pelé, que esperou a vinda de Carlos
Alberto Torres, ao dar o passe perfeito e ver o Capitão estufar a rede italiana
e marcar o quarto gol do Tri.
Valeu,
Capitão!…, O tempo era escuro naquele tempo, hoje é claro no escuro. E no
futebol é cinza!
*Com post no Substantivo Plural
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