A Secretaria
de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN), através do Programa Estadual de
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/AIDS), realiza neste sábado (15), a
partir das 8h, uma caminhada no Parque das Dunas Jornalista Luis Maria Alves,
em alusão ao Dia Mundial de Combate à Sífilis. No local da concentração haverá
distribuição de camisetas e de material educativo para quem participar da
caminhada e contribuir para a luta de combate e controle à sífilis no estado.
A Sífilis é
uma infecção bacteriana, sistêmica e curável, que tem como principais vias de transmissão o contato
sexual e a transmissão vertical da gestante, quando deixa de ser tratada, ou é
tratada inadequadamente. Segundo Sérgio Cabral, responsável técnico pelo Programa
Estadual IST/Aids e Hepatites Virais, foram registrados no Rio Grande do Norte
1.890 casos de Sífilis adquirida, no período de 2007 a 2015. Para a Sífilis
Congênita são 2.584 casos e a Sífilis em gestante teve o registro de 1.707
casos, distribuídos por Região de Saúde.
Doença de
notificação compulsória em todo o território nacional, para fins de
notificação, considera-se caso suspeito de sífilis adquirida o indivíduo com
evidência clínica de sífilis e/ou sorologia não treponêmica reagente e, como
caso confirmado, os indivíduos com ou sem evidência clínica de sífilis e
sorologia treponêmica reativa.
A redução da
Sífilis é um componente importante da política de prevenção da mortalidade
materno-infantil do Pacto pela Saúde do Ministério da Saúde de 2006. O acesso
ao pré-natal, diagnóstico precoce e tratamento o adequado são fundamentais para
o controle desses agravos. Identificar os casos sífilis para tratamento precoce
e prevenção são os principais objetivos da vigilância epidemiológica da Sífilis
Adquirida.
De acordo
com Sérgio Cabral, o Rio Grande do Norte tem um Plano Estadual de Combate à
Sífilis, criado em parceria com a sociedade civil que monitora e controla a
sífilis no estado. “São ações de controle de extrema importância num
monitoramento desde o pré-natal ao parto. Porque mesmo com um tratamento barato
e acessível, chegando a 100% de cura, a sífilis ainda é um grande problema de
saúde pública”. [Sesap Comunicação]
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