Ao
lançar campanha mundial deste ano, Ministério da Saúde enfatiza que leite
materno não agride meio ambiente e reduz mortalidade infantil. Brasil é
referência mundial em aleitamento materno
Cartaz campanha/divulgação
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Amamentar faz bem à saúde da mãe, do bebê e
também do planeta. Esse é o alerta da campanha publicitária lançada nesta
segunda-feira (1) pelo Ministério da Saúde em parceria com a Sociedade
Brasileira de Pediatria. Cartazes, folders e cartões para internet chamam
atenção das pessoas sobre as metas de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e como
elas se relacionam com a amamentação. O Brasil é referência no mundo quando se
trata de aleitamento materno, registrando uma taxa de 41%. Está a frente de
países como os Estados Unidos, Reino Unido e China, com o dobro das taxas de
aleitamento exclusivo até os seis meses e 12 meses de vida quando comparado a
estes países.
Confira
aqui peças da campanha publicitária que incentiva o aleitamento materno
Mas a recomendação da OMS não está sendo
seguida a risca pelo mundo. Segundo o Programa das Nações Unidas para a
Infância (Unicef), 77 milhões de recém-nascidos – ou um a cada dois – não são
amamentados em sua primeira hora de vida, sendo privados de nutrientes e
anticorpos e do contato corporal com suas mães, essenciais para protegê-los de
doenças e da morte. Atrasar o aleitamento materno entre 2 e 23 horas após o
nascimento aumenta em 40% o risco de morte nos primeiros 28 dias de vida.
Atrasá-lo por 24 horas ou mais aumenta esse risco em 80%. Segundo a Unicef,
apenas 43% dos bebês no mundo com menos de 6 meses de idade são amamentados
exclusivamente. “Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a
amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária”,
enfatiza a coordenadora de Saúde da
Criança e Aleitamento Materno, Thereza de Lamare.
Destaque
Início do ano, a revista britânica The
Lancet na série especial sobre aleitamento materno, alertou sobre os índices
globais de amamentação exclusiva em crianças menores de seis meses, que ainda
estão abaixo de 50% na maioria dos países. De acordo com dados da revista, os
avanços destacados nesse estudo mostram que as crianças brasileiras em
1974-1975 eram amamentadas em média dois meses e meio, sendo que em 2006-2007
essa média subiu para 14 meses. A revista indica que um aumento de 10 pontos
percentuais no índice de amamentação exclusiva até os seis meses ou da
amamentação continuada até os dois anos ou mais se traduziria numa economia em tratamentos
de saúde de 6 milhões de dólares no Brasil. [Portal Saúde > Saiba mais]
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