Foto por assessoria/divulgação |
Horas e
horas se passam e o sono não chega. Quando o corpo resolve adormecer, o
despertador toca e a sensação de cansaço domina. Essa rotina é bastante
conhecida pelos que sofrem da temida insônia. O descanso noturno, atividade
essencial para a saúde, encontra barreiras na vida moderna, seja pela
negligência no cuidado com o repouso, ou impedimento do próprio corpo, que
imerso no ritmo frenético do dia a dia, se recusa a “desligar”. De acordo com a
Organização Mundial de Saúde, cerca de 40% da população apresenta algum tipo de
distúrbio do sono.
“Se a causa
da dificuldade em dormir for temporária, como por exemplo alguma preocupação,
depois de alguns dias tudo volta ao normal. Contudo, se os problemas persistem,
é necessário procurar a orientação médica”, alerta Aline Belísio, professora de
Psicologia da Estácio Ponta Negra. A colaboração de um psicólogo, que tem sua
data comemorativa no próximo sábado (27), é essencial. A dificuldade de dormir
pode ser diagnosticada e enquadrada como um dos “distúrbios de sono”.
Os
distúrbios mais frequentes são a insônia, a apneia obstrutiva do sono e a
síndrome das pernas inquietas. A insônia é aquela dificuldade de iniciar ou
manter o sono à noite, enquanto que na apneia obstrutiva ocorre a obstrução das
vias aéreas, causando o ronco e podendo até levar a uma parada da respiração.
Já a síndrome das pernas inquietas é uma sensação desagradável de dor e
formigamento nas pernas, fazendo a pessoa a movimentar muito as pernas,
impedindo o início do sono. As causas destes distúrbios são diversas, desde
problemas emocionais, até doenças como Alzheimer e Mal de Parkinson.
Diagnosticar
esses distúrbios é importante para amenizar suas consequências no cotidiano. Em
longo prazo, a falta de sono pode levar ao esgotamento físico, com picos de
estresse, complicando o desenvolvimento no trabalho e com maior propensão a
infecções e maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, câncer,
diabetes e obesidade.
Para ter uma
boa qualidade de sono e, consequentemente, uma boa qualidade de vida, a pessoa
pode fazer alguns ajustes comportamentais nos seus hábitos:
· Manter horários regulares de sono;
· Tranquilidade do local onde se dorme
(não colocar no quarto TV e computador);
· Quando for ler um livro ou filme,
evitar os de conteúdo estimulante;
· Não dormir com fome ou alimento em
excesso, à noite;
· Exercitar-se cedo para evitar agitação
antes de dormir;
· Uso de medicamentos para dormir, só
com orientação médica.
Por assessoria de imprensa
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