Como
um grupo de pessoas sobreviveu
por tanto tempo, em um
lugar inóspito, após
serem abandonados por serem
considerados seres humanos
inferiores.
Autor:
Rostand Medeiros*
Em
1776, 57 anos depois de Daniel Defoe escrever o clássico da
literatura Robinson Crusoe, oito pessoas foram resgatadas de uma
pequena ilha chamada Tromelin, um lugar perdido no meio do Oceano
Índico. Sete destes eram mulheres que tinham sobrevivido na ilha por
15 anos e o oitavo um menino que nasceu naquele fim de mundo.
Aqueles
náufragos faziam parte de um grupo de 88 seres humanos que em 1761
foram abandonados e esquecidos naquele pedaço inóspito de coral e
areia, em um ponto a 280 milhas náuticas (450 quilômetros) da costa
mais próxima. E tudo por uma razão simples – eles eram escravos
negros.
Recentemente
uma equipe de cientistas, liderados por Max Guérout, arqueólogo e
ex-oficial naval francês, vem realizando sistemáticas pesquisas em
busca dos destroços do navio que levou estes escravos e escavando na
ilha para descobrir alguns segredos de como estas pessoas se
agarraram desesperadamente a vida, desenvolveram uma comunidade
elaborada em um fragmento de terra estéril, frequentemente varrida
por violentos tufões. [*Tok de História > Continue lendo A
INCRÍVEL HISTÓRIA DOS ESCRAVOS QUE FORAM ABANDONADOS PORQUINZE ANOS EM UMA ILHA]
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