Governo marcou reunião para o dia 17, quando
apresentará soluções concretas. Caso o retorno seja negativo, os militares
cumprirão expediente no acampamento a partir do dia 18
Foto por assessoria/divulgação |
Há uma semana acampados
em frente à Governadoria, os policiais e bombeiros militares estaduais
continuam à espera do atendimento às suas reivindicações que consistem no
cumprimento do devido enquadramento dos níveis remuneratórios, da remuneração
de acordo com o posto de graduação e da promoção ex officio – concedida quando
o graduado permanece por tempo dobrado em um mesmo nível por causa da ausência
de vagas. Todas essas demandas são previstas em lei, mas ainda não foram
cumpridas porque o governo alega falta de recursos financeiros. O chefe do
Executivo, Robinson Faria, prometeu apresentar uma resposta concreta à
categoria na próxima segunda-feira (17).
O acampamento segue até
essa data com os profissionais de folga, à paisana e desarmados, mas caso o
retorno do governo seja negativo, a partir de terça-feira (18) os militares a
serviço cumprirão expediente no local. Os comandos da polícia e dos bombeiros
já entregaram à Secretaria de Finanças o levantamento dos praças que têm
direito aos benefícios para auxiliar o Poder Executivo na análise do impacto
aos cofres públicos. Nesta quinta-feira, 13, eles se reunirão com o
corregedor-geral do Estado, Eduardo Nobre, para tratar da promoção ex officio.
O presidente da
Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do Rio
Grande do Norte (ASSPMBM/RN), Eliabe Marques, expõe que o descumprimento das
leis promove um clima de insatisfação geral na categoria. Isso porque existem
profissionais promovidos há mais de dois anos recebendo salários das graduações
anteriores, além de outros há mais de 10 anos sem ascender profissionalmente.
“Não pedimos aumento de
salários ou mudança de leis, queremos apenas que o governador cumpra as
legislações em vigor. Esperamos que no dia 17 os nossos pedidos sejam atendidos
para, dessa forma, encerrarmos o acampamento”, declara o sargento. [por Assessoria
de Imprensa]
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