Garibaldi volta a alertar sobre o flagelo da seca e
defende aperfeiçoamento dos programas de emergência
Aperfeiçoar os programas
de emergência para que eles não se restrinjam à distribuição de água por meio
de carros-pipa e voltar a pressionar – como fez inúmeras vezes nos últimos
meses – para que o governo acelere as obras de transposição do Rio São
Francisco. Estas são as prioridades anunciadas pelo senador Garibaldi Filho
para o segundo semestre de 2015.
Em pronunciamento da
tribuna do Plenário, o senador traçou um panorama da seca no Nordeste,
sobretudo no Rio Grande do Norte. Citando números oficiais divulgados pela
Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Garibaldi
Filho informou que desde que este órgão começou fazer o monitoramento
pluviométrico no estado, em 1911, nunca choveu tão pouco como de 2012 para cá.
A chuva que caiu,
explicou o senador Garibaldi Filho, foi insuficiente para recompor o nível dos
reservatórios do estado. Até então, a média histórica pluviométrica anual do
Rio Grande do Norte era de 700 milímetros. Em 2012, este número caiu para 300.
No ano seguinte, chegou a 600 milímetros, baixando para 500 mm em 2014. Agora
2015, choveu 400 milímetros.
“Precisamos adotar
providências mais efetivas para enfrentar a seca e o verdadeiro problema que é
a exaustão dos recursos hídricos”, advertiu Garibaldi Filho. Segundo o senador,
dos 167 municípios potiguares, 153 decretaram calamidade pública em virtude dos
efeitos da escassez de água. Quando foi governador do RN, Garibaldi implantou
um programa hídrico responsável pela construção de 1.000 quilômetros de
adutoras no estado.
O projeto chegou a ser
premiado e elogiado em fóruns nacionais e internacionais. “Tivemos um período
de certa bonança, mas estes tempos acabaram e a seca está se impondo”, lamentou
o ex-governador e hoje senador pelo RN, estado que possui 90% do seu território
incrustado no semiárido nordestino.
Em aparte, o senador
Flexa Ribeiro (PSDB-PA) comentou que apesar de o estado que representa – o Pará
– contar com chuvas em abundância, a população paraense sofre em virtude de
outros problemas. Ele enumerou alguns, como os lixões a céu aberto e a falta de
esgotos. Na própria capital, Belém, apenas 5% das residências dispõem de esgotamento
sanitário. [por assessoria de imprensa]
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