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Cartaz/Divulgação
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A solenidade, que foi
batizada institucionalmente de “Os desafios na construção de uma vida sem
violência”, acontece a partir das 9h, no Plenário da Câmara Municipal de Natal
e vai contar com a participação de representantes de várias entidades ligadas
ao tema tanto no âmbito do poder público, como a Secretaria de Mulheres do
Município, a Secretaria de Segurança do Estado (Sesap), a Secretaria de Justiça
e Cidadania (Sejuc) e o Centro de Referência em Direitos Humanos, quanto da
sociedade civil organizada como a Marcha Mundial das Mulheres, a Kizomba, o
Fórum de Mulheres, o Levante Popular da Juventude, o Movimento de Bairros Vilas
e Favelas.
“Nossa expectativa com
essa Audiência Pública que acontece um dia após a data Latino Americana e
Caribenha de visibilidade a luta pelo fim da violência contra a mulher, 25 de
Novembro, é encontrar os gargalos na efetivação das políticas de enfrentamento
à violência contra a mulher, e assim, coletivamente, construir alternativas
efetivas de superação dessa realidade”, comentou Hugo Manso PT, proponente da
Audiência
A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
NO BRASIL
Na última década o
Estado brasileiro avançou no combate a violência contra as mulheres construindo
políticas eficientes de enfrentamento a essa cruel realidade como a Lei Maria
da Penha, o Pacto Nacional de enfrentamento a violência contra a mulher e os
Centros de Referência. Porém essa medidas legais ainda encontram limites em sua
operacionalização em nível local.
Segundo o estudo
“Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil”,do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), no Brasil, o número de assassinatos de mulheres no
ano passado foi de 5,82 por 100.000 mulheres. O RN teve média de 6,31 mortes,
15ª colocação no país.
Ainda de acordo com
esses dados, mulheres jovens foram as principais vítimas de violência urbana -
31% na faixa etária de 20 a 29 anos. Ao todo, 50% dos feminicídios ocorridos no
Brasil envolveram o uso de armas de fogo. O estudo ainda registra que a maior
parte das vítimas era negra (61%), principalmente nas regiões Nordeste (87% das
mortes de mulheres), Norte (83%) e Centro-Oeste (68%). A maioria também tinha
baixa escolaridade (48% das com 15 ou mais anos de idade tinham até 8 anos de
estudo). [comunicacaohugomanso@gmail.com]
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