Há 50 anos, o senador Arnon de Mello, de dentro do
plenário, disparou contra desafeto político
Em 4 de dezembro de
1963, o Senado foi palco de um acerto de contas. A rixa entre os senadores
alagoanos Silvestre Péricles e Arnon de Mello, acabou em tiros e morte. “Há
anos que o Sr. Silvestre Péricles me insulta e me ameaça”, justificou em sua
defesa o senador Arnon de Mello o autor de três disparos contra Pericles, que
chegou a sacar sua arma, mas não disparou.
Os disparos de Melo não
atingiram o alvo, mas um tiro atingiu o suplente de senador José Kairala. O
político acreano estava no seu último dia de suplência, após seis meses no
cargo. Morreu horas depois no hospital.
Arnon de Mello, pai do atual
senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello, não foi punido porque
dispunha de imunidade parlamentar. Essa foto foi do momento do disparo e rendou
ao fotógrafo Efraim Frajmund o Prêmio Esso em 1964. [com post da página do
escritor e pesquisador Rostand Medeiros]
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