Por Albimar Furtado*
Jornalista ▶ albimar@superig.com.br
Hoje estou para defender
homenagens. Esta outra também parte da preocupação de Jamilson Martins em
reconhecer o trabalho de quem realizou, particularmente na área esportiva,
ações que fizeram bem, e muito bem, à cidade. Faz tempo que ele levanta dados,
fotografias, informações e procura uns e outros para que se tenha um memorial
que apresente às novas gerações e mantenha viva na memória dos que lhe foram
contemporâneos, o trabalho de Djalma Maranhão. Tem, agora, uma boa oportunidade
e está feliz pela receptividade que a ideia teve junto à administração
municipal. É que o Palácio dos Esportes da Praça Pedro Velho (sou das antigas, prefiro
este nome à Praça Cívica) passa por reformas e é ali que o memorial poderá ser
localizado. Engenheiros e arquitetos, ainda hoje poderão definir a localização
dentro do velho ginásio.
A homenagem, se
acontecer, chegará em boa hora por todos os motivos: pelo merecimento, pelo que
a cidade recebeu de Djalma, pela história do homem e pelo que a sociedade é
devedora àquele que foi um de seus maiores realizadores. E mais, para que,
conhecendo a sua história, predadores analfabetos do patrimônio público não
repitam o que fizeram com o busto de Djalma Maranhão nos jardins da Câmara
Municipal, agora e em oportunidades anteriores, com pichações. Desrespeito ao
homem, desrespeito à história, à cidade.
Não sabem que Djalma
Maranhão construiu quadras de esportes pelos bairros de Natal, principalmente
os de periferia, possibilitando áreas de lazer onde antes nada existia; não
sabem que foi na sua administração que se construiu o Palácio dos Esportes;
desconhecem a ousada da política cultural que imprimiu em sua gestão; ignoram a
contribuição dada à educação, com repercussão que transbordou nossos limites.
Com um memorial acabará a desculpa de desconhecimento para justificar
desrespeitos e violações descabidas.
*Texto publicado na coluna do jornalista no Novo
Jornal
- Leia também: E por quê não uma praça João Machado?
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