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Com o tema “Extremos”, a
nona edição do Festival Internacional de Fotografia “Paraty em Foco” explorou
as várias formas de abordagens para suscitar as discussões culturais e antropológicas
através da fotografia como a formação dos “Afronautas” até a revolução política
de Mao Tsé-tung nos anos 1960.
O festival aconteceu de
18 à 22 de setembro pelas ruas históricas de Paraty onde se apreciava
exposições fotográficas ao ar livre, ocupações temporárias, projeções
multimídia, palestras, entrevistas, workshops gratuitos e pagos, além de
intervenções em diversos formatos, ingredientes que fizeram do “Paraty em Foco”
um prato cheio para os amantes da fotografia cultural.
O evento foi realizado
em diferentes pontos da cidade histórica, entre eles a Casa de Cultura, a Casa
Paraty em Foco, galerias e estruturas montadas especialmente para o evento. A
programação se concentra no Centro Histórico, mas a cidade inteira respirou a
atmosfera de um grande festival internacional onde a língua oficial era a
fotografia.
“O Paraty em Foco
provoca e radicaliza, viaja a espaços distantes para apresentar uma proposta
visual que aproxime nossos espectadores de histórias longínquas, imagens de
nossos polos geográficos, formas diferentes de ver e olhar, e formas diferentes
de entender a vida e representá-la”, dizia a convocatória do evento.
Para tirar melhor
proveito do evento, eu fiz o workshop “Descondicionamento do Olhar” com o
fotógrafo Cláudio Feijó, que exercitou as diferentes formas de “olhar, ver e
enxergar”. A proposta do workshop foi discutir a relação do fotógrafo com o seu
processo criativo, instigar os participantes a conhecerem-se mais profundamente
através da leitura simbólica que a linguagem visual proporciona. Não sei se
minha fotografia vai mudar. Mas, depois desse workshop, eu mudei.
Alex Gurgel
[alexgurgel@supercabo.com.br]
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