Por Walter Medeiros*
A vida da população brasileira que tenta cuidar da
sua saúde através de terapia alternativa que tem mais de cem anos de eficácia
comprovada - a Auto-hemoterapia - em muitas ocasiões finda sendo aflitiva. A
terapia está proibida de forma esdrúxula desde 2007 e sua proibição tem
explicações: por um lado, pelo fato de não gerar lucros para as empresas da
área de saúde nem maiores impostos para o governo; por outro, resolveria muitos
problemas de saúde, o que acarretaria a diminuição das vendas de medicamentos e
sofisticados equipamentos médicos.
A citada aflição ocorre em situações como a que
vive, por exemplo, uma internauta que postou mensagem no Facebook com o
seguinte conteúdo: “Amigos me ajudem, a irmã do meu melhor amigo está com
câncer na coluna e fígado, internada no INCA (Instituto do Câncer) e segundo
ele os médicos já desenganaram. Falei muito da AHT (Auto-hemoterapia), ele até
conhece, por ser também enfermeiro, mas disse que os médicos nunca aceitariam,
e como ela esta internada eles jamais permitiriam fazer. Ela faz radioterapia,
vocês acham que a AHT funcionaria nesse caso? Ela está muito mal mesmo!”.
Esta mensagem leva diretamente a uma reflexão:
desenganado pode morrer, mas não pode usar AHT. Aí, só podemos concluir que o
CFM (Conselho Federal de Medicina) e a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) fazem mal a saúde. Pois a doente está desenganada, poderia usar AHT,
mas aqueles órgãos de saúde preferem que morra. Por causa desses órgãos, os
médicos não admitem que tente sobreviver com auto-hemoterapia. A ordem médica decorre de obediência a um
Parecer precário do CFM e uma Nota Técnica autoritária da Anvisa. Assim, na
prática o que ocorre é que o doente pode morrer, mas não pode usar
auto-hemoterapia.
Mais grave ainda é que a pessoa doente tem 20 anos e
convive com o câncer desde os 13, e está com metástase. Muitas pessoas comentaram a mensagem da
internauta, sugerindo o uso da auto-hemoterapia e uma delas afirma que “se
fosse parente meu, nessa situação, eu daria o jeito que fosse, mas tentaria!”.
Outro diz que “Se os médicos dizem que já não podem fazer mais nada, eles não
podem nem achar ruim a tentativa. Eu tentaria”. Só que não se trata do primeiro
caso desse tipo. Enquanto estiver no hospital, o doente morre, mas não
permitem, porque aquela ordem desumana e injusta prevalece.
Um dos participantes da discussão informa que
conhece um caso de uma pessoa que fez auto-hemoterapia e curou câncer de medula,
o que fez o seu médico ficar abismado ao constatar que não tinha nada depois de
um mês. Por outro lado, uma internauta defende que já que eles a desenganaram,
poderia trazê-la para casa, ai sim começar a fazer a AHT e “esperar a vontade
de Deus”.
Participei da conversa opinando que “Aí está uma
situação na qual o enfermo tem direito de escolher inclusive a
auto-hemoterapia. Tem médicos (Uma parte da categoria) que prefere ver os
pacientes morrerem a deixar testar a AHT, pois com certeza terão grandes surpresas
na melhora do quadro do doente”. Eu mesmo ofereci informações sobre a técnica
para uma amiga que preferiu atender à proibição do médico, não usou a técnica
alternativa, definhou e faz uns três anos que está no cemitério.
*Jornalista
Muito bem colocada sua reflexão.
ResponderExcluirSe disserem que eu não tenho mais saída e não podem fazer nada por mim, irei buscar as alternativas que me restam...e posso até descobrir que não são alternativas, mas sim a saída.
AUTO-HEMOTERAPIA TEM QUE SER UM DIREITO À SAÚDE JÁ
Parabéns.