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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Aflição e morte nos hospitais

Por Walter Medeiros*
 
A vida da população brasileira que tenta cuidar da sua saúde através de terapia alternativa que tem mais de cem anos de eficácia comprovada - a Auto-hemoterapia - em muitas ocasiões finda sendo aflitiva. A terapia está proibida de forma esdrúxula desde 2007 e sua proibição tem explicações: por um lado, pelo fato de não gerar lucros para as empresas da área de saúde nem maiores impostos para o governo; por outro, resolveria muitos problemas de saúde, o que acarretaria a diminuição das vendas de medicamentos e sofisticados equipamentos médicos.
 
A citada aflição ocorre em situações como a que vive, por exemplo, uma internauta que postou mensagem no Facebook com o seguinte conteúdo: “Amigos me ajudem, a irmã do meu melhor amigo está com câncer na coluna e fígado, internada no INCA (Instituto do Câncer) e segundo ele os médicos já desenganaram. Falei muito da AHT (Auto-hemoterapia), ele até conhece, por ser também enfermeiro, mas disse que os médicos nunca aceitariam, e como ela esta internada eles jamais permitiriam fazer. Ela faz radioterapia, vocês acham que a AHT funcionaria nesse caso? Ela está muito mal mesmo!”.
 
Esta mensagem leva diretamente a uma reflexão: desenganado pode morrer, mas não pode usar AHT. Aí, só podemos concluir que o CFM (Conselho Federal de Medicina) e a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) fazem mal a saúde. Pois a doente está desenganada, poderia usar AHT, mas aqueles órgãos de saúde preferem que morra. Por causa desses órgãos, os médicos não admitem que tente sobreviver com auto-hemoterapia.  A ordem médica decorre de obediência a um Parecer precário do CFM e uma Nota Técnica autoritária da Anvisa. Assim, na prática o que ocorre é que o doente pode morrer, mas não pode usar auto-hemoterapia.
 
Mais grave ainda é que a pessoa doente tem 20 anos e convive com o câncer desde os 13, e está com metástase.  Muitas pessoas comentaram a mensagem da internauta, sugerindo o uso da auto-hemoterapia e uma delas afirma que “se fosse parente meu, nessa situação, eu daria o jeito que fosse, mas tentaria!”. Outro diz que “Se os médicos dizem que já não podem fazer mais nada, eles não podem nem achar ruim a tentativa. Eu tentaria”. Só que não se trata do primeiro caso desse tipo. Enquanto estiver no hospital, o doente morre, mas não permitem, porque aquela ordem desumana e injusta prevalece.
 
Um dos participantes da discussão informa que conhece um caso de uma pessoa que fez auto-hemoterapia e curou câncer de medula, o que fez o seu médico ficar abismado ao constatar que não tinha nada depois de um mês. Por outro lado, uma internauta defende que já que eles a desenganaram, poderia trazê-la para casa, ai sim começar a fazer a AHT e “esperar a vontade de Deus”.
 
Participei da conversa opinando que “Aí está uma situação na qual o enfermo tem direito de escolher inclusive a auto-hemoterapia. Tem médicos (Uma parte da categoria) que prefere ver os pacientes morrerem a deixar testar a AHT, pois com certeza terão grandes surpresas na melhora do quadro do doente”. Eu mesmo ofereci informações sobre a técnica para uma amiga que preferiu atender à proibição do médico, não usou a técnica alternativa, definhou e faz uns três anos que está no cemitério.
 
*Jornalista
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Um comentário:

  1. Muito bem colocada sua reflexão.
    Se disserem que eu não tenho mais saída e não podem fazer nada por mim, irei buscar as alternativas que me restam...e posso até descobrir que não são alternativas, mas sim a saída.
    AUTO-HEMOTERAPIA TEM QUE SER UM DIREITO À SAÚDE JÁ
    Parabéns.

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