Por Albimar Furtado*
Jornalista ▶ albimar@superig.com.br
Ainda bem que existe a seleção brasileira pra gente imaginar
que o futebol pode nos dar alguma alegria nessa copa que começa sábado. Há,
pelo menos, a esperança, fortalecida pelos dois últimos jogos, de que
encontramos o jeito de jogar. O terrível é pensar o futebol nos limites da
geografia do Rio Grande do Norte. Derrocada geral.
Tivesse sido combinado não tinha dado tão certo. O
ponto comum em nossos clubes é a busca obsessiva pelos últimos lugares. Ou é
lanterna ou vizinho do lanterna. Passa rodada, entra rodada e nossos craques
não abrem mão das derrotas. Empates, nessas condições, soa como vitória. E aí
vão ABC, América, Potiguar puxando a corrente dos resultados negativos.
Pra nós, torcedores, é desconcertante guardar alguma
esperança, acompanhar o jogo e concluir que o dono da bola é o adversário. Na
classificação, vamos nos distanciando dos que estão logo ali na frente.
Consolidamos os últimos lugares e ainda surgem tentativas de explicação na base
do “até que jogamos bem, mas perdemos as oportunidades de gol”. De gol em gol
perdido, o adversário vai enchendo o papo. Quer dizer, as nossas redes.
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