Por Flávio Rezende*
Não sou uma pessoa bem informada sobre os bastidores
do mundo político e, tudo que sei, é basicamente o que sai publicado na mídia,
dai ter certeza, que não sei quase nada, afinal, são nos bastidores onde rolam
as histórias e as estórias escabrosas da política local e nacional.
O que sei do deputado e hoje presidente da Câmara
Federal, Henrique Alves, é de sua longevidade enquanto parlamentar e de uma ou
outra ação que beneficia nosso povo, além de ouvir pessoas lamentando uma
atividade mais efetiva dele em prol da gente, o que é controverso, pois também
tem advogados dele neste mister.
O que motiva meu presente escrito foram algumas
declarações dele, que causaram boa impressão em meu ser, notadamente no aspecto
do perdão, palavrinha muito importante e sempre citada pelo mestre Jesus, uma
vez que difícil de ser posta em prática, tem colocado em lado opostos, pais e
filhos, amigos de longas datas, além de políticos e religiosos em geral.
Recentemente o deputado disputou a presidência da
Câmara e teve opositores que distribuíram material denegrindo sua pessoa. Logo
após a vitória, ao ser indagado sobre a descoberta dos autores da ação, disse
isso já ser página virada e que perdoava os seus artífices.
Em vários momentos da política local, Henrique
estendeu a mão para pessoas em situação difícil, perdoando antigas questões e
ataques virulentos e, hoje, mesmo contra diversos setores do seu partido,
perdoa cotidianamente coisas da atual governante e, praticamente em ação
isolada, mantém viva a chama de sua governabilidade por aqui.
Não estou aqui julgando se seus atos políticos são
certos ou não, estou tornando publica minha admiração por gestos constantes de
perdão, fazendo dele uma pessoa aliada de inúmeros setores, tais como:
lojistas, empresariais, sindicais e com trânsito amigável em todas as correntes
políticas, até as de oposição ao governo que defende no nível federal.
Para fechar, parabenizo o deputado por estar sendo
um obstáculo às constantes tentativas de setores da esquerda, de desestabilizar
a democracia, tentando avançar com projetos absurdos de cerceamento da
liberdade de comunicação, notadamente na área da imprensa e, da submissão da
Suprema Corte a um parlamento hoje limitado, dominado por lobistas e por seres
alienígenas aos reais interesses do Brasil, ávidos por vantagens pessoais e
que, em decorrência de atuações e ações policiais tão constantes, já começam a criar
um clima de abaixo o parlamento, tão perigoso para a nossa democracia e, prato
cheio para que militares se animem novamente a solapar o poder e, em nome de
tal governabilidade, iniciar um novo ciclo de escuridão por aqui.
Que Henrique continue colocando em prática o perdão
e, como presidente da Câmara Federal, tenha o devido equilíbrio e o
discernimento para influir nesta travessia tão importante de um País que
avançou no campo social e que agora precisa se aliar à iniciativa privada para
fechar o ciclo e gerar emprego, renda e infraestrutura, ocasionando mais
alegria e bem estar para todos os seus habitantes.
*É escritor, jornalista e ativista social em
Natal/RN (escritorflaviorezende@gmail.com)
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