Borborema
Energética é a única termelétrica em funcionamento na Paraíba dentro dos
padrões exigidos por órgãos reguladores
Fotos
por assessoria: Divulgação
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Estas instalações industriais só entram em
funcionamento quando são requisitadas pelo Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS), via Ordem de Despacho, geralmente em casos de emergência, ou
seja, quando existe o possível comprometimento do fornecimento de energia ao
sistema nacional.
Devido à grande seca que assola, principalmente a
Região Nordeste, sendo considerada o pior fenômeno identificado nos últimos 40
anos, o ONS determinou o imediato acionamento de todas as termelétricas em
disponibilidade no Brasil desde outubro de 2012. O órgão detectou que a Curva
de Aversão ao Risco (CAR), que define o nível de armazenamento de usinas
hidroelétricas e que garante a segurança da operação do Sistema Interligado
Nacional (SIN), atingiu índices críticos.
Os reservatórios da região Nordeste atingiram níveis
tão sofríveis que, para ter uma ideia da situação da região, a barragem de
Sobradinho, na Bahia, considerada a maior do Nordeste e a segunda do Brasil, se
encontra em torno de 25% da sua capacidade total, quando o limite de segurança
estabelecido para as represas de hidrelétricas da região é de 34%.
De acordo com informações da Agência Executiva de
Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), na Paraíba, vários açudes já
estão completamente secos, especialmente os de menor porte, com capacidade de
armazenamento de até 200 mil metros cúbicos. Além disso, 50% de toda água
armazenada na Paraíba está concentrada em apenas dois açudes, o Coremas Mãe
D´água e o Epitácio Pessoa.
Na Paraíba, existem duas usinas termelétricas
licenciadas, no entanto, apenas a Borborema Energética S. A., localizada em
Campina Grande, está em pleno funcionamento. A indústria entrou em atuação em
outubro do ano passado. Com três anos de fundação, esta foi a primeira vez que
a termelétrica recebeu uma Ordem de Despacho do ONS. No momento, a usina funciona
com 100% da sua capacidade e ainda sem previsão recuo.
Para o gerente administrativo-financeiro da
Borborema Energética S. A, Sérgio Cândido, é necessário explicar que, o que
interfere o fornecimento de energia elétrica na região nordeste e no Brasil, são
os níveis dos reservatórios da região Sudeste onde estão concentrados os
principais reservatórios de água do país.
"A seca severa pela qual estamos passando fez
os níveis dos reservatórios de todo o Nordeste atingirem pontos críticos que,
sem dúvida alguma, iriam comprometer o suprimento de energia da região. Para
evitar isso, as termelétricas em disponibilidade, existentes na região, também
estão em regime de despacho contínuo, sem previsão de parar, garantindo o
fornecimento para todo o país, pelo menos até chover em grande quantidade,
principalmente nos reservatórios da região sudeste, para que os níveis dos
reservatórios voltem ao normal", disse Sérgio Cândido.
Ao todo, a Borborema Energética S. A. produz,
energia elétrica para 36 empresas distribuidoras de todo o Brasil. Entre elas
está a própria Energisa, localizada na Paraíba. Com 50 mil metros quadrados
ocupados por equipamentos de alta tecnologia, a usina é capaz de produzir
energia suficiente para abastecer uma cidade de porte maior que Campina Grande.
Apesar de se notabilizarem como matrizes energéticas
de extrema importância para o país, as termelétricas precisam cumprir rigorosas
normas ambientais para entrarem em funcionamento. Isso acontece em função do
processo produtivo normalmente ser baseado na queima de algum tipo de
combustível fóssil. Para isso, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)
estabelece que sejam realizadas fiscalizações frequentes nas empresas do ramo.
A Borborema Energética funciona dentro dos padrões
ambientais exigidos pela legislação brasileira. De acordo com o consultor
ambiental, Fábio Pedro, a empresa utiliza, normalmente, cerca de dez programas
internos de gestão ambiental de produção, que abrange o monitoramento
frequente, mensal, de cerca de 100 pontos estratégicos, a exemplo dos
documentos emitidos, resíduos líquidos utilizados, resíduos sólidos, utilização
de combustíveis, emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera, entre
outros.
“A usina delibera, por conta própria, programas de
gestão ambiental que proporcionam um maior rigor em relação ao controle dos
impactos causados ao meio ambiental. É devido a esses cuidados que a Borborema
Energética se destaca entre as demais indústrias do ramo”, argumenta o
consultor Fábio Pedro, da Empresa Consultoria Ambiental, que presta serviços à
Borborema Energética. Além disso, a Borborema Energética produz energia
elétrica através da queima do OCB1, óleo combustível com baixo teor de enxofre
e pouca viscosidade, padrão em todo o país, entregue pelas refinarias da
Petrobrás.
A empresa também funciona com equipamentos
finlandeses, de primeira linha, umas das tecnologias mais modernas adotadas no
mundo.
Relatório
Sempre preocupada com a questão da preservação do
meio ambiente, a Borborema Energética ainda contrata empresas especializadas
para realizar análises frequentes em torno da emissão de gases pelas chaminés
da usina, entre outros pontos. No último mês de outubro, por exemplo, quando a
empresa começou a funcionar, foi produzido um relatório de funcionamento que
constatou a regularidade da indústria. O documento foi entregue às entidades
responsáveis pelo controle do meio ambiente.
“Enquanto muitas empresas estão preocupadas apenas
em cumprir as normas para conseguir a licença de funcionamento, a Borborema faz
mais. A usina cumpre as regras ambientais, desenvolve programas de gestão
ambiental vai além dos critérios exigidos para o seu pleno funcionamento”,
argumenta Fábio Pedro.
Incentivo à plantação de árvores
A Borborema Energética também deu início ao
desenvolvimento do programa de Compensação Parcial de Emissão de Carbono. A
iniciativa busca incentivar a plantação de árvores, geralmente em áreas
degradadas, com baixo volume de mata ciliar.
Após concluído o período temporal de funcionamento
da termelétrica, a empresa promoverá um estudo ambiental sobre o impacto
causado pela quantidade de CO2 liberado na atmosfera, devido à produção de
energia elétrica. “Partindo desse estudo será feito um cálculo parcial sobre a
necessidade de quantas mudas de árvores deverão ser distribuídas para
plantação. A iniciativa é fantástica, pois, poucas empresas costuma desenvolver
esse tipo de programa”, encerra Fábio Pedro.
O programa de Compensação Parcial de Emissão de Carbono
será desenvolvido em parceria com órgãos ligados à preservação do meio
ambiente. Para isso, a Borborema Energética dispõe de um viveiro de mudas, onde
estão sendo produzidos diversos tipos de espécies nativas, exóticas e também
algumas espécies com o viés medicinal, que serão totalmente doadas.
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