Doentes crônicos, mulheres em puerpério, até 45 dias
após o parto, crianças de seis meses a dois anos, gestantes, pessoas com 60
anos ou mais, indígenas, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde
fazem parte do grupo prioritário da campanha de vacinação contra a gripe, que
vai ocorrer de 15 a 26 de abril.
A meta para 2013 é vacinar 80% deste público
prioritário, ou seja, pelo menos 32,3 milhões de pessoas. Esta medida pode
reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a
75% a mortalidade global.
“É feita uma avaliação sobre os grupos com maiores
riscos de ter complicações advindas da gripe. A partir desta análise, baseada
em estudos científicos, os grupos são indicados”, explica a coordenadora do
Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Carla Domingues.
De acordo com a coordenadora do PNI, quanto mais
cedo tomar a vacina, melhor. “É preciso
um período de 15 dias para começar a criar anticorpos. Por isto, se a pessoa
deixa para tomar a vacina no final da campanha, tem chance de entrar em contato
com o vírus”, frisa Carla Domingues. A vacina estará disponível em 34 mil
postos em todo o país durante a campanha.
Ela esclarece ainda um mito sobre da vacina. “O
principal deles é que a vacina causa a gripe. A vacina é feita com o vírus
morto, não é possível causar a doença. Na vacina são incluídos os 3 vírus que
mais circularam no ano anterior no hemisfério norte, mas existem outros vírus
que não foram incluídos. Ou seja, pode ter a coincidência de adquirir um vírus
da gripe diferente, mesmo com menor prevalência de circulação, e associar à
vacina”, observa a coordenadora.
Profissionais da Saúde - A coordenadora do PNI
lembra que os profissionais da Saúde, presentes no grupo prioritário, devem tomar
a vacina por dois principais motivos. “Este é o grupo que tem o maior contato
com pessoas que estão doentes, alguns vulneráveis para complicação, e podem ser
fonte de transmissão do vírus. Além disso, estes profissionais precisam estar
vacinados para garantir que os serviços da saúde continuem funcionando. O
principal objetivo é que eles não adoeçam para garantir o funcionamento dos
serviços de saúde”, completa a coordenadora. [por
Ascom/MS]
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