O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu
agilidade na aprovação do Projeto de Lei que fortalece o atendimento hospitalar
às mulheres vítimas de violência sexual. O pedido ocorreu semana passada em uma
conversa com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. O encontro
serviu para debater propostas que acelerem o processo de votação do projeto. A
votação vai transformar em lei as diretrizes já definidas pelo Ministério da
Saúde desde 2004. As diretrizes fazem parte da Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Mulher.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, relata
algumas das diretrizes que compõe o projeto. "Suporte psicológico,
acolhimento, salas específicas para isso. Fazer toda a profilaxia que é
recomendada pelo Ministério da Saúde em relação às doenças sexualmente
transmissíveis, testagem do HIV e também fazer todo o atendimento e o registro
do atendimento que possa servir como provas para pericias para o Instituto
Médico Legal".
Segundo a coordenadora do Núcleo de Estudos e
Programas para acidentes e violências do Distrito Federal Lucy Mary Cavalcanti
Sproher, a aprovação do Projeto de Lei vai ajudar a fortalecer o acesso das
mulheres ao serviço de saúde. "Na medida em que o estado regulamenta, se
mostra preocupado com a vítima de violência, a mulher percebe que é um
atendimento imediato e multidisciplinar. E isso vai fortalece-la procurar os
serviços de saúde".
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique
Alves, afirma que a votação do Projeto de Lei deve ocorrer durante a semana em
que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, 8 de março. O Sistema Único de
Saúde (SUS) oferece atualmente, 584 serviços de atendimento a vítimas de
violência sexual e doméstica. Entre eles, exames clínicos e laboratoriais,
vacinação, planejamento familiar e acompanhamento psicológico. Para ter acesso
a esse serviço basta procurar a unidade de saúde mais próxima da sua casa. [Portal Saúde/Web Rádio]
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