Por Albimar Furtado*
Jornalista ▶ albimar@superig.com.br
Frisson em dois grandes públicos, distintos
públicos: a Globo anuncia o início do BBB e todas as outras emissoras, jornais,
rádios e a mídia social noticia o início da temporada de futebol. Nada contra
quem gosta do primeiro, afinal é também uma disputa, de regras bem diferentes.
Prefiro o futebol de Neymar e de Martha, a festa das arquibancadas, as
discussões nos dias seguintes aos jogos, a criatividade dos torcedores. Gosto
de ver. Há os horários do BBB. Não dá pra não ouvir os comentários. A audiência
é recorde, bombada pelo eficiente marketing global, pelas intrigas, pela
disputa, pelas cenas ousadas, pelos relacionamentos. As conversas estão em
todos os lugares, nas salas e alpendres das praias, nos restaurantes, nos
bares, na escola, na universidade, nos jornais, blogs, twitters, instagran, nas
filas dos bancos, nos ônibus e muito mais. Como não ouvi-los? Ouça e relaxe.
Fico com as novidades do futebol, as contratações,
os reforços, a dança da troca dos técnicos (a guerra das estratégias, dos
sistemas, etc) a expectativa pela seleção de Felipão. E acompanhar também o
caminho dos nossos craques papa-gerimus (ainda somos?). Aplaudir, por exemplo,
a ida do ex-ídolo abecedista, Wallyson, para o São Paulo e torcer por ele,
mesmo tendo a simpatia pela Portuguesa. Ontem soube, por Rubinho Lemos, que o
Bangu, o grande Bangu, pelo menos para mim, está de volta à primeira divisão.
Um motivo a mais para acompanhar a disputa.
Na terra dos Reis Magos e dos potiguares, ABC e
América estão na fase do marketing. Festas, cores, nomes novos (confesso meu
desconhecimento), mas são novos, pelo menos como contratação. Há a emulação
natural e até acrescida pela contratação pelo América, de jogadores que
brilharam no ABC. Boa emulação. É a fase preparatória. Depois disso, os jogos,
as avaliações, as constatações do que deu certo e do que deveria ter sido
evitado. Tem o campeonato estadual e os jogos das séries da CBF. Além de tudo,
a expectativa pela Copa do Mundo que se realizará no próximo ano. Na disputa
fico com o futebol, mesmo que as duas coisas não sejam excludentes.
*Texto publicado na
coluna do jornalista no NOVO JORNAL
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