E os roubos acontecem
Por Luiz Gonzaga Cortez*
Ainda acontecem roubos e tentativas de arrombamentos
de carros em Candelária e em quase todos os bairros de Natal. As notícias
veiculadas em jornais, rádios e tevês locais não chegam a 5% dos casos, pois a
imprensa não tem condições de cobrir as delegacias e órgãos policiais. E a
polícia não divulga tudo, uma praxe antiga, de décadas, por "questão de
segurança".
Eu conheço (ou penso que conheço, digamos assim para
não sermos presunçosos) essa prática de não divulgação das reais estatísticas
dos crimes, acidentes com mortes, assassinatos, etc. Já trabalhei com um
secretário de segurança pública e acho que sei o que deve e não deve divulgar.
Por que escrevo estas linhas? Porque não vi nada a respeito sobre os números da
criminalidade potiguar.
Deveriam elaborar uma estatística de jovens
envolvidos em crimes com drogas e roubos de carros e assaltos à residências.
Outra estatística de jovens praticando assaltos e roubos nos bairros. Candelária
tem esse tipo de delinquente. Há poucos dias, segundo informações que circulam
nas ruas, pegaram um jovem em flagrante roubando um carro em Candelária, onde
residem seus pais, onde ele nasceu e onde ele tornou-se um drogado, ladrão de
objetos e uísques.
Já que estamos perto do fim de dezembro, mês da
cristandade, quando se comemora o nascimento do Filho de Deus, nem Cristo dá
mais jeito nele.
Há poucos dias, roubaram o carro usado de Simone,
filha de Sr. Raimundo, que estava estacionado na frente da sua casa. Era um
Santana financiado e sem seguro. O ladrão chegou, entrou no carro, ligou o
motor com uma chave que trouxe e foi embora. O Sr. Raimundo pensava que era o
marido que saía com o carro, mas foi um ladrão que levou o Santana, por volta
de 18h30m de 6ª feira, na rua Raposo Câmara. A professora Simone perdeu o carro
e ficou com o carnê para continuar pagando as prestações.
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