O
blog transcreve, abaixo, Editorial
do Novo Jornal:
O ano que não acabou
O ano de 2012 não nos deixará assim de maneira tão
fácil, como foram os anteriores. Para Natal, sua prefeitura, o ano que estamos
ainda demorará a terminar. Talvez dure um janeiro a mais. O caso da educação,
por enquanto, aparece como o mais escandaloso. Por falta de recursos, o ano
letivo foi encerrado à força, sem realmente ter acabado. Explica-se: o quarto
bimestre não foi realizado nem tão pouco foram repassados aos alunos os
conhecimentos contidos nesse período final do aprendizado das séries.
Diante do ocaso, a nova secretária de Educação do
Município, Justina Iva (que já ocupou a função em administrações anteriores) já
informou que não terá como dar prosseguimento a essa situação caótica. E vai
retomar, em janeiro próximo, o ano letivo 2012. Só a partir daí, então, é que o
aprendizado referente a 2013 poderá começar.
Imagine o desgaste para alunos e suas famílias, que
já deram o ano por encerrado e inclusive já devem saber se ficaram reprovados
ou foram aprovados. Imagine eles terem de voltar às escolas para retomar algo
que já se deu por encerrado. E só então, depois daí, é que o ano letivo 2013
poderá ser iniciado. Isso sem falar na questão dos repasses que faltaram, e que
o Ministério Público calcula em R$ 151 milhões.
A situação da educação é apenas uma dentre tantas
outras que, pelos sinais emitidos nessa reta final da administração, ainda
terão de aguentar os problemas gerados na atual administração por um tempo além
do que deveria.
Espera-se que nessa ressaca administrativa que virá,
a transparência em indicar com clareza todas as mazelas deixadas pela
administração do PV. E, é claro, a torcida é que a Justiça seja implacável com
todos os resposnáveis pelo descaso e pela falta de responsabilidade que se
abateu sobre a Prefeitura de Natal. E que esse exemplo de combate à impunidade
jamais seja esquecido.
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