A
República, jornal do governo do Estado, considerou "heróicos" três
oficiais da Polícia Militar. Na Praia do Meio se tramou a revolta.
Com 25 anos de idade, João Batista Galvão, natural
de Mossoró, secretário do Atheneu Norte-rio-grandense, aclamado nas ruas por
uma multidão de insurretos, estudantes e simpatizantes, recebeu o cargo de
“Ministro da Viação e Obras Públicas” do curto “Governo Popular Revolucionário”
que dominou a capital durante quatro dias, em novembro de 1935.
Mas, devido a ampla atuação burocrática durante os
dias da revolução comunista e da Aliança Nacional Libertadora, organização de
fachada do Partido Comunista do Brasil-PCB, João B. Galvão foi cognominado de
“Primeiro Ministro” da insurreição que implantou o primeiro governo
marxista-leninista no continente americano. [Por Luiz Gonzaga Cortez > Leia a quinta parte do trecho do livro de autoria do jornalista disponibilizado na sua página]
Foto:
Meneleu (ao centro) visitou a gráfica de A República no final do século
passado. Ao lado, sua esposa, dona Lourdinha, ambos falecidos em Fortaleza, em
2010 e 2011, respectivamente. E no fundo, o jornalista, autor do livro. Na
ocasião, o grupo visitava a gráfica onde imprimiu o jornal A Liberdade, em 1935.
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