O advogado Paulo Lopo Saraiva, constituído pela
prefeita Micarla de Sousa (PV) para defendê-la no processo de afastamento, teve
acesso aos autos e informou que conversas dela interceptadas em escutas
telefônicas, além de dados bancários apurados nas investigações da Operação
Assepsia, foram os motivos para o desembargador ordenar o afastamento.
“Tive acesso ao despacho e trata apenas de indícios
de ela ter participado da Operação Assepsia. É ela pedindo para um cara
controlar a conta dela e dados de contas comuns, sem nenhuma conotação de ação
criminosa”, afirmou, enfatizando que o fato de serem indícios reforçarem a
defesa, uma vez que os considera insuficientes para a decisão.
Com o afastamento, o advogado ressaltou o fato de
Natal se tornar uma cidade sem prefeito, já que nem o vice, nem o presidente da
Câmara Municipal encontravam-se ontem na cidade. “Até que o vice-prefeito
assuma o cargo, Natal é uma cidade sem prefeito”, afirmou. [por Cláudio Oliveira do Novo Jornal > Leia mais]
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