Em
dois anos, quase metade dos fumantes atendidos pelo Programa Nacional de
Controle do Tabagismo deixou o cigarro
Responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil,
o tabagismo é reconhecido, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma
doença epidêmica. A dependência da nicotina faz com que os fumantes se exponham
continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para
aproximadamente 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares,
além de vários tipos de câncer. Atento a este cenário, o Ministério da Saúde,
em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), oferece ampla
assistência a quem quer parar de fumar, desde o acompanhamento do paciente por
profissionais de saúde até a oferta de medicamentos – entre adesivos,
pastilhas, gomas de mascar e o antidepressivo bupropiona.
A ações previstas no Sistema Único de Saúde para
estimular os fumantes a vencerem a dependência estão inseridas no Programa
Nacional de Controle do Tabagismo (PNTC). Só nos últimos dois anos (2010 e
2011), 242,4 mil pacientes foram atendidos em unidades credenciadas ao PNTC.
Desse total, estima-se que quase metade – 115,5 mil pessoas – deixou de ser
fumante.
Atualmente, o SUS conta com cerca de 2,3 mil
unidades credenciadas para o tratamento do tabagismo em mais de mil municípios
nos 26 estados e no Distrito Federal. A relação destas unidades pode ser obtida
junto às secretarias municipais de saúde. [Portal
MS > Saiba mais]
0 comentários:
Postar um comentário