Quase todas as casas brasileiras possuem uma mini
farmácia, aquele espaço para guardar medicamentos no tratamento de alguma dor
ou ferimento. Seja uma gaveta ou caixa, esse espaço pede alguns cuidados quando
se trata da conservação e uso de medicamentos e, principalmente, quanto à
observação do prazo de validade. Saber como conservar e até mesmo descartar os
medicamentos pode evitar desperdícios e preservar também a saúde do bolso.
Para a Gerência Geral de Inspeção e Controle de
Insumos, Medicamentos e Produtos (GGIMP) da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), vinculada ao Ministério da Saúde, medicamentos presentes em
farmácias domésticas podem ser sobras de remédios prescritos pelo médico ou
produtos que foram vendidos sem receita. O uso sem indicação médica caracteriza
automedicação e deve ser evitado.
Segundo a comissão técnica da GGIMP, a utilização de
medicamentos deve seguir as prescrições médicas. Para situações de urgência,
deve-se buscar socorro com profissionais que possam avaliar os sintomas,
identificar o problema de saúde e então prescrever algum medicamento. Mesmo na
ocorrência de uma crise como, por exemplo, enxaquecas ou desmaios repentinos, a
orientação é evitar a automedicação e buscar o atendimento em uma unidade de
saúde.
O armazenamento dos medicamentos deve seguir as
orientações que estão contidas em nas embalagens. De maneira geral, a Anvisa
recomenda que os medicamentos estejam guardados nas embalagens originais para
manter os dados de identificação e evitar misturas ou ingestão de produtos
errados. Eles devem ser mantidos fora do alcance de crianças, fechados em
armários altos e em local separado, evitando misturá-los com alimentos ou produtos
de limpeza. Devem também estar protegidos contra a umidade e o calor.
Medicamento na medida certa – A melhor forma de
evitar o desperdício de medicamentos e de quebra aliviar o bolso é optar pela
compra de medicamentos na quantidade exata que será utilizado. Para comprar o
medicamento fracionado, basta apresentar a receita em uma drogaria ou farmácia
habilitada. O remédio será fracionado sob supervisão e responsabilidade do
farmacêutico. Medicamentos que não exigem receita também podem ser fracionados.
Confira a lista de remédios que fazem parte do programa aqui. [por Ascom/MS]
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