Foto arquivo: www.assessorn.com
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Servidores federais em greve desde 18 de junho decidiram
no início da tarde desta segunda-feira (27) em assembleia na Esplanada dos
Ministérios voltarem ao trabalho nesta terça (28). Foram 70 dias de intensa luta,
após dezenas de reuniões (mais de 150) para tentar uma negociação com o
governo, que na última hora apresentou uma proposta para todas as categorias de
15,8% em três vezes até 2015. Ainda assim, os representantes dos servidores
buscaram aumentar o percentual para a maioria do funcionalismo do Executivo que
ficou em média de 24% para nível superior e até 37% para nível médio e auxiliar,
divididos por três parcelas com pagamento a partir de janeiro de 2013. Para os
benefícios, foi proposto reajuste no auxílio-alimentação para R$ 373,00 e
aumentar a per capta do plano de saúde para 25%, além do pré-escola para quem tem
filho em creche.
Na mesa de acordo, a categoria negocia seja devolvido
o salário retido durante a greve, repondo os serviços através de horas extras e
trabalho em mutirão, como também a garantia do governo em continuar as
discussões para a extensão integral da tabela salarial da Lei 12.277/10, a
todos os servidores.
Fato histórico nos últimos anos dez anos, a força do
movimento repercutiu no país e mexeu com os nervos no âmbito governamental, embora
seja muito pouco o que os servidores reivindicam, diante da histórica diferença salarial
entre outras carreiras do próprio Executivo, sem comparar a grande distância
com o legislativo e judiciário.
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