Por Albimar Furtado*
Jornalista ▶ albimar@superig.com.br
Cruzeta, município seridoense, tem uma praça. E daí?
Todas as cidades tem uma praça. Cruzeta
tem também uma igreja, a festa do padroeiro, tem o açude. Sem novidades. Mas o
povo de Cruzeta gosta de música. E quem não gosta de música? Todos gostam. Mas
a gente de Cruzeiro gosta muito mais. É uma cidade musical, que digam o
municípios vizinhos e mesmo os de outras regiões. São grupos vocais, são
cantores e cantoras. Mas, principalmente, são músicos. Todos requisitados para
apresentações fora de seus limites geográficos.
São bandas, orquestras, bandas filarmônicas,
maestros e até uma escola de música.
Para consagrar tudo isto li, na ótima edição do Novo Jornal, de
domingo, a reportagem sobre o trombonista
Klênio Barros. Ele, natural de Cruzeta. Natural, sem surpresa. Diz, na matéria,
o que certamente acontece com seus conterrâneos: “A emoção de tocar
sentimentos”, como está no título, talvez seja, como se diz por aí, o
diferencial.
Basta ver como Klênio fala: “Bati o olho no trombone
e me encantei”. E ele tinha apenas 13 anos. É suficiente perceber como fala
sobre maestro Bembem, o descobridor e incentivador do jovem músico. É se
surpreender com a declaração final de
Klênio, um jovem e, diz a reportagem, talentoso trombonista: nos planos está a
conclusão dos estudos na área da música, incluído um curso de mestrado na
Universidade de Aveiro, em Portugal, e retornar a Cruzeta. Quer voltar ao
Seridó e ser seguidor do maestro Bembem, descobrindo músicos, ensinando música,
mantendo a tradição de fazer de Cruzeta uma cidade diferente por causa da
música.
*Texto publicado na
coluna do jornalista no NOVO JORNAL
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