Júlio
Cassiano: O imaginário de um santeiro que viveu em Jardim do Seridó
Em Jardim do Seridó será realizada nesta
quinta-feira (07/06), às 20h, a abertura da exposição de arte sacra com as
obras do mestre jardinense Júlio Cassiano. O evento acontece na Casa de Cultura
Popular Palácio Antônio Antídio de Azevedo e vai mostrar as coleções do Padre
Jocimar Dantas, Wildete Medeiros, ambos de Jardim do Seridó, e Antônio Marques,
de Natal. A exposição tem como tema: “Júlio Cassiano: o imaginário de um
santeiro que viveu em Jardim do Seridó”.
A abertura acontece após a novena da Festa do
Sagrado Coração de Jesus e em seguida acontece um sarau cultural com a
apresentação do Mister e Miss Jardinense, Rodrigo Medeiros e Letícia Carla,
respectivamente. O evento é coordenado pelo historiador Diego Marinho de Góis,
a agente de Cultura Patrícia Azevedo e o secretário de Cultura, Esportes e
Turismo, José Renato.
Júlio Cassiano foi um jardinense autodidata,
escultor de madeira e músico da Banda Euterpe Jardinense. Suas obras são
voltadas para os ex-votos, figuras esculpidas em madeira que representam partes
do corpo que estavam adoecidas e foram curadas.
Serviço
Abertura: 07 de junho de 2012 – dentro da solenidade
da Festa do Sagrado Coração de Jesus
Solenidade de Abertura: Apresentações Culturais
Local: Adro da Casa de Cultura Popular
Horário: Após Novena da Festa
Visitação: 08 de junho de 2012
Coordenação da Exposição: Diego Marinho de Gois,
Patrícia Azevedo, José Renato de Araújo Azevedo
BIOGRAFIA:
Segundo José Nilton de Azevedo, “Júlio José dos
Santos nasceu no dia 05 de agosto de 1899, paraibano do município de Areia.
Dizia ‘Terra dos Cunha Lima’. Foi criado de Barra de Santa Rosa para o brejo.
Com 18 anos de idade veio residir em Jardim do Seridó. Casou-se com Jovina
Costa dos Santos, com quem teve os seguintes filhos: José Costa, Expedito,
Mário, Arminda, Josefa e Malvina. Era músico desde 1924, quando aprendeu com o
mestre Honório Maciel, de São João do Sabugi”.
Júlio Cassiano constitui um dos principais nomes da
cultura do Rio Grande do Norte. Pertencente a uma família de santriros, onde se
destaca o seu pai e suas irmãs Teodoro e Paulina, Júlio herdou esta tradição
familiar inovando na sua arte de imaginar o sagrado. Esculpindo em imburana,
árvore nativa da região, de suas mãos surgem santos, ex-votos, Negros do
Rosário, Bandas de Música, dentre outros.
AZEVEDO. José Nilton. Vultos Populares de Jardim do
Seridó. 1998
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