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por assessoria:divulgação
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Na reunião, os representantes da Anorc, Ancoc,
Faern, Sinproleite e criadores de várias regiões do RN debateram sobre a
problemática da febre aftosa no rebanho potiguar, da seca nas cidades do
interior e do declínio do Programa do Leite estadual.
“Conversamos sobre a situação do setor agropecuário
nesses últimos meses. Sobre esse problema das barreiras de isolamento impostas
por Pernambuco, que fechou suas fronteiras para os nossos produtos de origem
animal e que poderá ter um efeito devastador para toda a nossa economia. Também
debatemos sobre o flagelo da seca no interior, que está dizimando o nosso gado
e deixando inúmeras cidades com as suas economias abaladas”, ressaltou o
presidente da Faern, José Álvares Vieira.
Na reunião desta quinta-feira, os representantes do
agronegócio foram enfáticos: ou o Governo estadual promove mudanças ou o setor
poderá sofrer as conseqüências da seca e das barreiras de isolamento. “Já
ouvimos muitas promessas e quase nada de efetivo foi feito para combatermos o
mal da febre aftosa. O resultado são essas medidas tomadas por Pernambuco, que
nos isolou completamente. O governo precisa dar uma resposta para esse
problema”, resumiu o presidente da Anorc, Marcos Teixeira.
Conversa
com a sociedade potiguar
No encontro desta quinta-feira, os representantes do
setor produtivo rural também comentaram sobre a nomeação do novo presidente do
Idiarn. “Já faz mais de dois meses que a Instituição está sem o seu presidente.
Isso é inadmissível no órgão que faz a defesa e inspeção agropecuária de nosso
rebanho”, lembrou o presidente da Federação da Agricultura, José Vieira.
Na reunião ficou agendado que as entidades irão
promover nesta sexta-feira (18), às 16h, na sede da Faern, localizada no bairro
do Tirol, uma entrevista coletiva sobre os efeitos das barreiras impostas por
conta da febre aftosa, da seca no interior e também sobre o declínio do
Programa do Leite no RN. “Será a nossa conversa com toda a sociedade potiguar.
Um momento onde os representantes do setor rural irão expor as suas realidades
e pedir que o governo estadual observe com a máxima atenção esse quadro. E que
faça algo pelos inúmeros produtores e pela economia rural como um todo”,
finalizou o presidente da Faern, José Vieira. [A Ecoar]
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