Seja para as mães de primeira viagem ou para aquelas
que já são veteranas em cuidar dos filhos, a saúde dos bebês é sempre a
principal preocupação de quem é excelência quando o assunto é amor. Alguns
cuidados para garantir que o bebê tenha o desenvolvimento mais saudável
possível podem ser adotados ainda nos primeiros instantes de vida, como é o
caso do teste do olhinho.
Em nove estados do Brasil a realização desse teste
já é lei, o que garante que o bebê só saia da maternidade após ter passado pelo
exame. É assim que acontece em Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, São
Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco e no Ceará, que
fica vizinho ao Rio Grande do Norte.
“O teste do olhinho ou teste do reflexo vermelho foi
descrito por Bruckner em 1962 e tem como objetivo detectar alterações oculares
congênitas precocemente, e assim permitir seu tratamento.
O teste é rápido, indolor e simples, realizado nas
primeiras horas de vida, no berçário ou após a alta hospitalar, pelo
oftalmologista”, explica a oftalmopediatra do Centro de Olhos de Mossoró
(CEOM), Dra. Maria Helena Saldanha. Segundo ela, a realização do exame consiste
na utilização de um oftalmoscópio direto ou de uma fonte luminosa que seja
capaz de captar o reflexo da retina. No consultório oftalmológico, ele é feito
sob midríase, que é a dilatação da pupila.
Apesar da simplicidade do exame, no entanto, muitas
crianças ainda deixam de passar pelo procedimento. De acordo com a Sociedade
Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), a alteração na visão de mais de
50% dos recém-nascidos só é descoberta quando eles estão cegos ou quase cegos
para o resto da vida. Isso, porque, na maior parte dos serviços de neonatologia
do país, os olhos dos bebês não são examinados corretamente.
“Tais seqüelas seriam prevenidas em grande parte se
o problema fosse tratado no tempo certo”, alerta o site da organização médica. Por
isso, a importância do teste. “O exame é importante para detectar malformações
oculares, tumores, catarata, traumas de parto, hemorragias ou inflamações.
Essas alterações ocorrem em 3% dos bebês e, se não tratadas, podem causar
prejuízo visual severo, podendo até levar à cegueira”, alerta Dra. Maria
Helena.
Opa!
Comunicação Integrada
0 comentários:
Postar um comentário