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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Teste do olhinho deve ser feito nas primeiras horas de vida

Seja para as mães de primeira viagem ou para aquelas que já são veteranas em cuidar dos filhos, a saúde dos bebês é sempre a principal preocupação de quem é excelência quando o assunto é amor. Alguns cuidados para garantir que o bebê tenha o desenvolvimento mais saudável possível podem ser adotados ainda nos primeiros instantes de vida, como é o caso do teste do olhinho.

Em nove estados do Brasil a realização desse teste já é lei, o que garante que o bebê só saia da maternidade após ter passado pelo exame. É assim que acontece em Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco e no Ceará, que fica vizinho ao Rio Grande do Norte.
“O teste do olhinho ou teste do reflexo vermelho foi descrito por Bruckner em 1962 e tem como objetivo detectar alterações oculares congênitas precocemente, e assim permitir seu tratamento.

O teste é rápido, indolor e simples, realizado nas primeiras horas de vida, no berçário ou após a alta hospitalar, pelo oftalmologista”, explica a oftalmopediatra do Centro de Olhos de Mossoró (CEOM), Dra. Maria Helena Saldanha. Segundo ela, a realização do exame consiste na utilização de um oftalmoscópio direto ou de uma fonte luminosa que seja capaz de captar o reflexo da retina. No consultório oftalmológico, ele é feito sob midríase, que é a dilatação da pupila.

Apesar da simplicidade do exame, no entanto, muitas crianças ainda deixam de passar pelo procedimento. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), a alteração na visão de mais de 50% dos recém-nascidos só é descoberta quando eles estão cegos ou quase cegos para o resto da vida. Isso, porque, na maior parte dos serviços de neonatologia do país, os olhos dos bebês não são examinados corretamente.

“Tais seqüelas seriam prevenidas em grande parte se o problema fosse tratado no tempo certo”, alerta o site da organização médica. Por isso, a importância do teste. “O exame é importante para detectar malformações oculares, tumores, catarata, traumas de parto, hemorragias ou inflamações. Essas alterações ocorrem em 3% dos bebês e, se não tratadas, podem causar prejuízo visual severo, podendo até levar à cegueira”, alerta Dra. Maria Helena.  


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