No
estilo bate e volta, fotógrafos potiguares visitaram a Pedra do Ingá, no
Agreste paraibano.
Foto: Alex Gurgel
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Na manhã de domingo, a nave aphotista rasgou a BR
101 por volta das seis da manhã com sua tripulação de fotógrafos. O tempo
nublado acompanhou a confortável viagem, que foi regada a boa conversa e muita
expectativa do que aconteceria naquele dia em terras paraibanas. Como num passe
de mágica as três horas de viagem até a cidade de Ingá, na Região Agreste da
Paraíba, passou como num minuto.
A nave foi direto para a Fazenda Pedra Lavrada, onde
está localizado o sítio arqueológico da Pedra do Ingá com inscrições em baixo
relevo do tipo Itacoatiara, um dos sítios rupestres mais conhecidos no mundo.
De acordo com o guia local Denis Mota, as inscrições ocupam 15 metros de
extensão por 2,3 m de altura no paredão, com vários signos rasgados na pedra
que traduzem fases do sol, da lua, medição do tempo entre outros sinais
ambíguos.
Os aphotistas ávidos por fotografias continuaram
seus cliques na loja de artesanato, onde lembranças da Pedra do Ingá são
ofertadas. Após o almoço, o grupo subiu a serra para a comunidade de Pontina,
distante 15 km do Ingá, conhecer a pequena lagoa pleistocênica, formada entre
as rochas, onde os animais da mega-fauna procuravam para beber água. Até hoje,
a família do pequeno Zico mata a sede com a água do lago pré-histórico.
Do algo do cruzeiro, o planalto da Borborema se
descortina no horizonte entre serras e pequenas vilas. Destaque para a
solidariedade da família Aphoto, sempre com a mão amiga estendida para ajudar
uns aos outros durante a subida e descida do Cruzeiro de Pontina. A dificuldade
da aventura fotográfica na escalada, fez com que o pôr-do-sol fosse capturado
na estrada em direção à casa potiguar.
Alex
Gurgel
www.wix.com/alexgurgel/agfotos
www.aphoto.art.br
www.grandeponto.blogspot.com
Por
Alex Gurgel
(jornalista,
fotógrafo e presidente da Aphoto)
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