O jornalista
Luiz Gonzaga Cortez relembra, em seu blog, do incêndio que destruiu o mercado público de Natal, há 45 anos, no
carnaval de 1967. Fato que marcou a vida comercial da capital do Estado, com a falência
de alguns comerciantes e por sua vez o crescimento de outros, como os futuros
donos do supermercado Nordestão, empreendimento que se estabeleceu na principal
rede local do ramo e ainda em expansão, mesmo com a chegada na cidade de grande
cadeia nacional, e multinacional, de lojas de supermercados. Só para lembrar,
nessa época do grande incêndio do mercado, o prefeito era o hoje deputado
estadual, o jornalista Agnelo Alves. Confira, abaixo, o que disse Cortez:
O velho mercado do centro de Natal
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Foto: João Maria Cortez Gomes
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Foto feita por João Maria Cortez Gomes, na manhã do domingo de
carnaval de 1967, após o grande incêndio que destruiu o Mercado Público
Municipal, localizado no terreno onde hoje é a agência do Banco do Brasil da
Cidade Alta, centro de Natal. O incêndio começou no inicio da noite de sábado,
por volta das 19 horas, quando este redator estava caminhando na avenida Rio
Branco, em direção à antiga Escola Industrial, esquina com a rua Professor
Zuza.
O incêndio destruiu totalmente o prédio que abrigava mais de 100
pontos comerciais no seu interior, além de levar a falência diversos
comerciantes. A Prefeitura vendeu o terreno ao Banco do Brasil e o comércio em
mercados públicos entrou em decadência. Quase quatro anos depois surgiu o
primeiro supermercado em Natal, o Nordestão, na avenida Dois, no Alecrim.
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