Por Luiz Gonzaga Cortez* [em seu blogNatal em Pauta]
Na tarde de sexta-feira, 6, fui ao velório de Enélio
de Lima Petrovich, no Instituto Histórico e Geográfico do RN, onde trabalhou
durante quase 5 décadas em prol da preservação da maior instituição cultural
potiguar. Dei os meus pêsames a sra. Miriam e aos filhos Enélio e Célio no
salão principal do nosso IHG, onde Enélio Petrovich, o maior advogado em
direito previdenciário do RN, era presença constante nas reuniões e encontros
informais.
Tornei-me sócio efetivo do instituto em 1983, graças
ao convite de Enélio (de sobrenome de
origem eslava, para uns, de origem germânica para outros), que foi
referendado pelo confrade Minervino Wanderley. Tomei posse ao lado de outros
confrades, cujos nomes não me recordo, mas me lembro que um deles foi Valério
Mesquita, escritor, intelectual e político. Nunca exerci cargos no IHG porque
nunca tive tempo e nem fui convidado para tal.
Não fui ao sepultamento do amigo de meus irmãos.
Sim, Enélio era amigo de três irmãos meus: Cleóbulo, Francisco e Miguel. Foi
amigo dos meus pais que me levaram muitas vêzes para assistir palestras de
Cascudo e outros luminares da nossa cultura, nos anos sessenta. Os três irmãos
não puderam comparecer, estavam fora do Estado e outro doente.
No velório, vi a governadora Rosalba Ciarline
apresentar as condolência a dona Miriam e seus dois filhos e a filha.
Fotografei o ambiente do velório. Recordei-me de alguns passagens da minha
convivência com Enélio Petrovich, mas ainda não encontrei o momento para
registrá-los. Tirei várias fotos e vou publicá-las amanhã ou depois de amanhã.
Estive com Jurandir Navarro, Ana Maria Cascudo
Barreto e outros intelectuais da terra, como Racine Santos, Carlos Roberto de
Miranda Gomes e outros. Gente do povo, moradores da Redinha, funcionários e
seus familiares compareceram para dar o último a deus a Enélio. Encontrei-me
com Jurema dos Santos Lima, minha colega e amiga do antigo Diário de Natal,
prima do falecido, hoje funcionária do TRT/RN e outras pessoas que foram dar
condolências à família enlutada.
No território potiguar, não teve outro homem que se
preocupasse mais do que Enélio Petrovich com a conservação dos documentos mais
antigos e importantes da história do Rio Grande do Norte. Que Deus o guarde em
paz, Enélio de Lima Petrovich.
*Luiz Gonzaga Cortez é jornalista
profissional, pesquisador, sócio efetivo do IHGRN
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