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quinta-feira, 21 de julho de 2011

A volta do representante potiguar na Jovem Guarda

Leno, um roqueiro primitivo


Foto: Vanessa Simões/NJ
O mundo de Leno, 61, deu muitas voltas. Geográficas e musicais. O filho que teve de acompanhar o pai militar e morar em cidades  como Rio de Janeiro, Recife, Belém, Campo Grande e Cuiabá, foi expoente da Jovem Guarda, na década de 1960, quando estourou nas paradas de sucesso formando uma dupla com a carioca Lílian. Músicas como “Pobre Menina” e “Devolva-me” (regravada por Adriana Calcanhoto) são bem executadas até hoje.

Leno, batizado Gileno Wanderley Azevedo, também gravou, em 1971, já sem Lílian, um dos discos mais inovadores da história do rock brasileiro. “Vida e Obra de Johnny MacCartney” pode ser considerado uma semente do, digamos assim, rock alternativo brasileiro, contando com a participação de Raul Seixas, na época produtor da CBS, gravadora pela qual sairia o disco. O projeto teve metade de suas músicas proibidas pela censura federal e só foi lançado em 1995, através de um selo independente.

Músicas desses dois momentos distintos da carreira de Leno, além de outros, estarão no repertório do show de lançamento de seu DVD “Leno ao vivo – O mundo dá muitas voltas”, hoje, no Teatro Alberto Maranhão.

Além de “Pobre Menina” e “Devolva-me”, quem for ver Leno hoje (21) no TAM poderá conferir canções como “Eu não sabia que você existia”, “Coisinha estúpida”, “Caraúbas blues”, “Ciências e Religiões”, “Sentado no arco-íris”, “Mr. Tamborine”, de Bob Dylan, entre outras pérolas. [Leia AQUI matéria completa]
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