Por Leonardo Sodré em sua coluna Becopress
Somente a Polícia não vê as pessoas consumindo crack nas proximidades da rua Jaguarari com a avenida Bernardo Vieira. Durante o dia os viciados incomodam os motoristas na sinaleira daquele cruzamento pedindo dinheiro para manter o vício.
A questão da violência decorrente do consumo de drogas não parece estar entre as prioridades das autoridades de repressão ao crime. Todo mundo sabe que a qualquer hora do dia ou da noite o crack é vendido na Praça Padre João Maria no Centro Histórico de Natal. Menos a Polícia.
Nas proximidades do Hospital São Lucas, na rua Maxaranguape fervilha de flanelinhas visivelmente alterados por drogas e consumo de cachaça, incomodando os motoristas. Da mesma forma são muitos os drogados nas proximidades da agência do Banco do Brasil, na avenida Afonso Pena, entre as ruas Maxaranguape e Apodi travestidos de flanelinhas. Todo mundo vê isso. Menos a Polícia.
O mundo inteiro está preocupado com o crack, droga considerada diabólica que está destruindo milhares de jovens e se tornando o principal vetor do crime organizado. Por aqui somente vemos promessas de combate e audiências públicas para debater o assunto, sem nenhum resultado prático. Aliás, como os deputados estaduais e os vereadores de Natal adoram uma audiência pública!
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